"Certo dia, um homem veio ter com Shaqiq e acusou-o de ser preguiçoso. Ofereceu-lhe trabalho e disse:
- Pago-te de acordo com os teus serviços.
- Eu aceitaria a tua oferta de bom grado, mas há cinco desvantagens. Primeira: podes ir à falência. Segunda: a tua riqueza pode ser roubada. Terceira: tudo o que me deres será dados de mau grado. Quarta: se encontrares defeitos no meu trabalho, despedes-me. Quinta: se morreres, eu perco o meu trabalho - respondeu Shaqiq. E acrescentou:
- Acontece que já tenho um mestre que não tem qualquer destas imperfeições.
Isso é que é confiança. Se confiar na vida, não terá nada a perder. Mas essa confiança não pode ter origem na 'indoutrinação', não pode ter origem na educação, em sermões, em estudos ou no pensamento - essa confiança só pode advir de experimentar a vida em todos os seus opostos, contradições e paradoxos. Quando encontrar um equilibrio no meio de todos os paradoxos da vida, surgirá a confiança. A confiança é o perfume do equilibrio, a sua fragrância.
Se quiser verdadeiramente atingir esta confiança, terá de se libertar de todas as suas crenças. Elas não o ajudarão. Uma mente cheia de crenças, é uma mente estúpida, mas uma mente que confia é feita de pura inteligência. Uma mente cheia de crenças é medíocre, mas uma mente que confia torna-se perfeita. A confiança conduz à perfeição."
...
Excerto do livro O homem que Amava Gaivotas, de Osho, Ed. Pergaminho.
Muita luz para todos e paz para Gaia
- Pago-te de acordo com os teus serviços.
- Eu aceitaria a tua oferta de bom grado, mas há cinco desvantagens. Primeira: podes ir à falência. Segunda: a tua riqueza pode ser roubada. Terceira: tudo o que me deres será dados de mau grado. Quarta: se encontrares defeitos no meu trabalho, despedes-me. Quinta: se morreres, eu perco o meu trabalho - respondeu Shaqiq. E acrescentou:
- Acontece que já tenho um mestre que não tem qualquer destas imperfeições.
Isso é que é confiança. Se confiar na vida, não terá nada a perder. Mas essa confiança não pode ter origem na 'indoutrinação', não pode ter origem na educação, em sermões, em estudos ou no pensamento - essa confiança só pode advir de experimentar a vida em todos os seus opostos, contradições e paradoxos. Quando encontrar um equilibrio no meio de todos os paradoxos da vida, surgirá a confiança. A confiança é o perfume do equilibrio, a sua fragrância.
Se quiser verdadeiramente atingir esta confiança, terá de se libertar de todas as suas crenças. Elas não o ajudarão. Uma mente cheia de crenças, é uma mente estúpida, mas uma mente que confia é feita de pura inteligência. Uma mente cheia de crenças é medíocre, mas uma mente que confia torna-se perfeita. A confiança conduz à perfeição."
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Excerto do livro O homem que Amava Gaivotas, de Osho, Ed. Pergaminho.
Muita luz para todos e paz para Gaia
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