Às vezes pergunto-me eu, porque gosto tanto de música. Porque gosto tanto dos sons, de os ouvir, sentir, absorver dentro de mim.
Quando ouço uma música, seja de orquestra sinfónica, seja jazz, rock, new age ou outro tipo qualquer, procuro distinguir cada um dos instrumentos e entender o que me está a dizer.
Talvez porque também tenha estudado um pouco de música e tenha aprendido a fazer um pouco este exercício, talvez porque gosto mesmo de me deixar levar pela música.
Ao ler um livro encontrei esta explicação. Optei por transcrevê-la.
A teoria da harmonia das esferas remonta ao filósofo grego Pitágoras (570-496 a.c.).
Segundo uma lenda contada por lambilochos, quando Pitágoras ouviu os diferentes sons produzidos pelos martelos de uma oficina de ferreiro, percebeu que os valores dos sons podem ser expressos em relações quantitativas, e portanto em valores numéricos e em proporções geométricas. Servindo-se de instrumentos de cordas, descobriu a relação existente entre as frequências das vibrações e a altura do som. De acordo com a teoria de Pitágoras, todo o Universo é composto de harmonia e número. Tanto a alma micrcósmica como o Universo macrocósmico teriam sido unidos segundo as relações de proporcionalidade ideais, que se exprimem numa gama de tons.
A altura das notas de cada planeta na escala de tons celestial regular-se-ia pela velocidade da sua rotação, estando as distâncias entre eles relacionadas com os intervalos musicais. Kepler veio tornar o sistema mais complexo, na medida em que atribuiu a cada planeta uma completa gama de tons. A sequência que julgou ter descoberto para a terra (Mi Fa Mi) indicou-lhe, pouco depois da eclosão da Guerra dos Trinta Anos, que "no nosso vale de lágrimas, é a Misère (miséria)e a Fames (fome)que imperam".
Segundo o Genesis 4,21 Jubal (em cima à esq), um descendente de caim, seria o pai de todos os tocadores de cítara e de flauta. Para Kepler, ele não é outro senão Apolo e supõe que por detrás de Pitágoras se oculta Hermes Trismegisto.
Em baixo, à esquerda, Pitágoras aponta para os ferreiros que o inspiraram. Aqui estes estão a trabalhar no interior de uma orelha. Kircher descreve com grande minúcia a sua "maravilhosa concepção anatómica", com a ajuda de um martelo e de uma bigorna.
De acordo com o teórico da música neoplatónica, Boécio (sec V d.C), "a música instrumentalis" terrena é tão-só uma pálida imagem da "música mundana", da música das esferas, representada pela esfera no centro. Esta, por seu turno, é apenas um pálido eco da música divina dos nove coros de anjos.
Quando ouço uma música, seja de orquestra sinfónica, seja jazz, rock, new age ou outro tipo qualquer, procuro distinguir cada um dos instrumentos e entender o que me está a dizer.
Talvez porque também tenha estudado um pouco de música e tenha aprendido a fazer um pouco este exercício, talvez porque gosto mesmo de me deixar levar pela música.
Ao ler um livro encontrei esta explicação. Optei por transcrevê-la.
A teoria da harmonia das esferas remonta ao filósofo grego Pitágoras (570-496 a.c.).
Segundo uma lenda contada por lambilochos, quando Pitágoras ouviu os diferentes sons produzidos pelos martelos de uma oficina de ferreiro, percebeu que os valores dos sons podem ser expressos em relações quantitativas, e portanto em valores numéricos e em proporções geométricas. Servindo-se de instrumentos de cordas, descobriu a relação existente entre as frequências das vibrações e a altura do som. De acordo com a teoria de Pitágoras, todo o Universo é composto de harmonia e número. Tanto a alma micrcósmica como o Universo macrocósmico teriam sido unidos segundo as relações de proporcionalidade ideais, que se exprimem numa gama de tons.
A altura das notas de cada planeta na escala de tons celestial regular-se-ia pela velocidade da sua rotação, estando as distâncias entre eles relacionadas com os intervalos musicais. Kepler veio tornar o sistema mais complexo, na medida em que atribuiu a cada planeta uma completa gama de tons. A sequência que julgou ter descoberto para a terra (Mi Fa Mi) indicou-lhe, pouco depois da eclosão da Guerra dos Trinta Anos, que "no nosso vale de lágrimas, é a Misère (miséria)e a Fames (fome)que imperam".
Segundo o Genesis 4,21 Jubal (em cima à esq), um descendente de caim, seria o pai de todos os tocadores de cítara e de flauta. Para Kepler, ele não é outro senão Apolo e supõe que por detrás de Pitágoras se oculta Hermes Trismegisto.
Em baixo, à esquerda, Pitágoras aponta para os ferreiros que o inspiraram. Aqui estes estão a trabalhar no interior de uma orelha. Kircher descreve com grande minúcia a sua "maravilhosa concepção anatómica", com a ajuda de um martelo e de uma bigorna.
De acordo com o teórico da música neoplatónica, Boécio (sec V d.C), "a música instrumentalis" terrena é tão-só uma pálida imagem da "música mundana", da música das esferas, representada pela esfera no centro. Esta, por seu turno, é apenas um pálido eco da música divina dos nove coros de anjos.
Excerto extraído do livro Alquimia e Misticismo
Muita paz através da música.
4 comentários:
As crianças são assim mesmo. Maravilhosas e elas melhor que ninguém sabem o poder dos sons. Aquilo que influenciam. Cá em casa tenho uma técnica, ao jantar, comemos sempre ao som de um CD calminho. Geralmente os mantras resultam bem e elas as duas também os entoam. É fantástico.
Períodos de 10 anos... hum... e sempre com mudanças? Cheira-me a transitos de Urano... onde é que ele passa é que era bom analisar.
Sobretudo se te fazem largar tudo, parece-me bem Urano...
Flauta, piano, batuque, viola, tudo vibra e tudo mexe.
É impressionante. E o mais impressionante é o que cada um destes instrumentos mexe ao nível dos nossos chacras, como os faz vibrar. Sabias isto?
É fantástico.
Um grande abraço Lucy. E muita paz para ti.
Foi a música que me trouxe aqui...
Um beijinho
CN *
CN,
Bem me lembro!
Por ti, ainda permanece o player do Spente Le Stelle... ;)
Um grande abraço
Obrigada... :)
Esta música é linda, também.
Pode ser que o meu barco me leve esta noite a ouvir a música das esferas... Faz uma pessoa treemer
Bom fim de semana grande
CN*
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