Vou de férias, regressarei com novidades, sejam elas quais forem...
Until then... good night....
quarta-feira, agosto 31
terça-feira, agosto 2
Contactando o verdadeiro EU
Uma maneira de encontrarmos o verdadeiro EU é afastarmo-nos do polo oposto sempre que nos apercebamos de que nos encontramos lá. Tente surpreender-se num momento desses e sair dele. Pegue numa experiência fortemente negativa do tipo das que se apresentam a seguir (se possivel escolha uma recorrente):
- Uma fúria ao volante;
- Discutir com o seu conjuge
- Levar a mal a autoridade no emprego
- Perder o controlo sobre os seus filhos
- Sentir-se enganado num acordo ou negocio
- Sentir-se traido por um amigo chegado
Coloque-se na situação e sinta o que então sentiu. Poderá querer fechar os olhos e visualizar o carro que se atravessou à sua frente, no transito, ou no canalizador que lhe apresentou uma conta exorbitante. Faça o que fôr necessário para que a situação seja vívida no seu espírito.
Quando sentir esse aguilhão de fúria, dôr, desconfiança, suspeita ou traição, diga para consigo: "É isto o que o meu ego sente. Posso perceber porquê. Estou muito habituado. Vou acompanhá-lo enquanto durar". Agora, dê rédea solta a esse sentimento. Fique tão perturbado quanto o seu ego quiser; imagine fantasias de vingança e autocomiseração, ou o que quer que o seu ego considere adequado. Imagine que está a inchar com o seu sentimento; ele sai de si como uma onda de choque de uma explosão em câmara lenta.
Siga essa onda até onde ela quiser ir, vendo-a ficar cada vez mais ténue à medida que se expande até ao infinito, enchendo todo o Universo se assim quiser. Inspire fundo, se necessitar, para fazer que a onda de sentimento saia de si e se desloque para o exterior. Não imponha a si mesmo um espaço temporal. O sentimento pode ser suficientemente forte para precisar de algum tempo antes de querer expandir-se.
Agora, enquanto observa a onda a desaparecer no infinito, olhe para si e veja se um destes sentimentos está presente:
- Uma risada, o desejo de rir de tudo aquilo
- Um encolher de ombros, como se aquilo não tivesse grande importância
- Um sentimento de calma ou paz
- Olhar para si como se estivesse a olhar para outra pessoa
- Um suspiro profundo de alivio ou exaustão
- Um sentimento de libertação ou esquecimento
- Uma compreensão súbita de que o outro pode ter razão
Estes são os sentimentos reveladores que surgem dentro de nós quando estamos a cruzar a fronteira entre o ego e o verdadeiro EU. Se seguir qualquer emoção durante um período de tempo suficiente, esta terminará no silêncio. Mas é pedir muito que todas as vezes se vá tão longe. O seu objectivo é chegar à fronteira, à linha onde as necessidades do ego começam a perder poder.
- Quando ri, está a perder a necessidade de se levar a sério
- Quando encolhe os ombros, perde a necessidade de aumentar as proporções das coisas
- Quando se sente calmo, perde a necessidade de se sentir agitado ou de viver um drama
- Quando olha para si como se fosse outra pessoa, perde a necessidade de ser o único ser que conta
- Quando sente surgir o alívio ou a fadiga, perde a necessidade de se manter agarrado à tensão. (É também um sinal de que está a restabelecer a ligação com o seu corpo em vez de viver na sua cabeça).
- Quando tem a sensação de esquecimento, perde a necessidade de se justificar - a possibilidade de perdão está à vista.
- Quando de súbito se apercebe que a outra pessoa pode ter razão perde a necessidade de julgar.
Em O Livro do Segredos, Deepak Chopra.
É fantástico este exercício, fazê-lo continuamente, faz-nos pensar a importância que realmente damos a coisas sem importância, ao "barulho" que fazemos e como nos irritamos e gastamos a nossa energia com coisas mínimas.
Meditação
Dentro de ti existe um silêncio e um santuário para o qual tu te podes retirar em qualquer altura e seres tu próprio. Este santuário é a simples consciência do bem estar, do conforto, que não pode ser violado pelo tumulto dos acontecimentos. Este espaço não sente traumas nem acumula sofrimentos. É o espaço mental curativo que se encontra, ou procura encontrar-se, na meditação.”
Deepak Chopra
Deepak Chopra
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