quarta-feira, novembro 29

O Essencial

“É muito mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se você consegue fazer um bom julgamento de si próprio, demonstra verdadeira sabedoria.” (O Pequeno Príncipe)

“Quando nos abandonamos, não sofremos. Quando nos abandonamos, mesmo à tristeza, não sofremos mais.” (Correio Sul)

“As pessoas grandes adoram números. Quando a gente fala de um novo amigo, elas nunca se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam: ‘qual é o som da sua voz? Quais são seus brinquedos preferidos? Ele coleciona borboletas?’ Mas sempre perguntam: ‘Qual é a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto o pai dele ganha?’ Só então elas acham que o conhecem.”
“O essencial da vela não é a cera que deixa suas marcas, mas sim a luz que ela liberta.” (Cidadela)

Retirado de O Princepezinho De Antoine de Saint Exupéry

segunda-feira, novembro 27

Como escapar da escuridão

Escapar da escuridão envolve dois passos: primeiro, o reconhecimento de que a escuridão não pode ocultar. Este passo, normalmente, acarreta medo. Segundo, o reconhecimento de que não há nada que queiras ocultar ainda que o pudesses fazer. Quando te dispuseres a não esconder nada, não só estarás disposto a entrar em comunhão, como também compreenderás a paz e a alegria.

A santidade nunca pode estar realmente oculta na escuridão, mas podes enganar-te a ti mesmo a esse respeito. Esse mal-entendido faz com que fiques assustado porque, no teu coração, reconheces que é um engano e fazes um grande esforço para estabelecer a sua realidade. O milagre põe a realidade onde ela deve estar. A realidade só pode estar no espírito, e o milagre reconhece somente a verdade. Desta forma dissipa as tuas ilusões sobre ti mesmo e coloca-te em comunhão contigo e com Deus…

Leia o resto do texto e comente no Blog:

Nave Azul

Um excelente texto:
Um Curso em Milagres
Texto - Capítulo 1
IV. Como escapar da escuridão

Numa iniciativa conjunta os seguintes blogues possuem todos o mesmo post colocado a 27 de Novembro:
Nave Azul
O Cálice
O Novo Homem
Postais da Novalis
Fuzil Cósmico
Difusão da Alma
Com a Palavra, o Meu Lado Infinito
(por razões técnicas só fará a sua publicação mais tarde)

sexta-feira, novembro 24

Esqueci-me de me esquecer

Danae de Gustav Klimt


Hoje tive este pensamento


Às vezes tenho vontade de me esquecer de tudo o que já aprendi,
Simplesmente para recomeçar tudo de novo.




Hum… estarei a iniciar um novo ciclo?
Bem, a ser, que seja um ciclo pacífico e tranquilo que o meu ser agora não está para grandes irritações...
Paz então é o que me desejo e a vocês também.

sexta-feira, novembro 17

Regresso a Casa


- O que é que realmente queres, Michael? Diz-nos o que realmente desejas. Mas tem cuidado com o que vais dizer, pois a energia de Deus, geralmente, é literal. Além disso, nós sabemos o que tu sabes. Não podes enganar a tua própria natureza.

...

- Tu não tens ideia do quê e de quem és realmente, Michael Thomas. Achas-me maravilhoso? Pois deverias ver como Tu és! Um dia verás. Quanto a conhecer os teus pensamentos e sentimentos, é claro que os conheço. Sou uma parte do apoio que recebes, portanto estou contigo de muitas maneiras. É uma honra para mim aparecer junto de ti. Desta vez, porém, é a tua intenção que criará as mudanças. Tens agora a oportunidade de me dizer, ou não, qual o teu maior desejo como ser humano. A resposta deve vir do teu próprio coração e ser dita em voz alta, para todos ouvirem, até tu! A tua decisão representará uma enorme diferença para muitos seres.
Mike deixou aquelas palavras penetrarem dentro dele. Teria de dizer a sua verdade, mesmo que não fosse exactamente o que o anjo queria ouvir. Pensou por um momento e disse:
- Eu quero ir para casa! Estou cansado desta vida de ser humano!
...
- Michael Thomas de Propósito Puro, a fim de determinar se é isto que queres, devo fazer-te mais uma pergunta antes de continuar a falar sobre o assunto: o que esperas ganhar indo para Casa?
...
- Quero ser amado e estar perto do amor. Quero sentir-me pacífico durante a minha existência. Não quero estar sujeito às preocupações e às interacções triviais daqueles que me cercam. Não quero preocupar-me com dinheiro. Quero sentir-me solto! Estou cansado de estar sozinho. Quero sentir-me importante para outras entidades no Universo. Quero saber o propósito da minha existência, e que a minha parte no céu - seja qual for o seu nome - é útil ao plano de Deus. Não quero continuar a ser um ser humano como tenho sido. Quero ser como tu! É isto que "ir para Casa" significa para mim.


Também já pensei assim...

Mas cresci! E agora acredito que a minha função, o meu propósito têm que ser cumpridos aqui em baixo, e que não tenho eu que "ir para Casa", mas tenho que trazer a casa até mim.

Ser embaixo como em cima. Criar a minha casa aqui para mim, para a minha familia e para todos os que me rodeiam.

Entender que o céu, não é lá, mas sim aqui. E que é aqui que tenho que vivenciar todas as experiências que me permitem evoluir. E utilizar o meu potencial criador para criar a minha própria vida, tal e qual como quero.

Isto sim, é ir para Casa!

Excerto retirado do livro 5 de Kryon - O Regresso a Casa em que Michael Thomas conversa com o Anjo Branco
(para quem não leu, aconselho vivamente esta leitura)

segunda-feira, novembro 13

Do perdão


Portanto, se fores até ao altar para levares a tua oferta, e aí
te lembrares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa
a oferta diante do altar e vai primeiro fazer as pazes com o teu
irmão; depois volta para apresentar a oferta.

Jesus, Mateus 5:23-24 V.S.R

De que nos serve ofertar, de que nos serve dizermos que amamos o nosso parceiro(a), de que nos serve dizer que gostamos muito do nosso irmão, do pai, da mãe, de todos, quando nem sequer ainda nos perdoámos a nós próprios por actos, palavras erros cometidos ao longo desta vida, e de muitas outras em que cá andamos?

E se não nos perdoámos a nós próprios, como seremos nós capazes de perdoar o outro?
Porque há necessidade de haver perdão?
Porque houve ofensa?
Falta de respeito?

E porque houve tudo isto?
Porque primeiramente não nos soubemos respeitar a nós próprios.
Porque só saberemos respeitar os outros quando primeiramente nos conseguirmos respeitar a nós próprios.
E dizemos, quantas e quantas vezes, "Eu não lhe faltei ao respeito!", com o tom da indignação porque nos sentimos insultados, ofendidos.
Mas... e será que nos soubemos respeitar a nós próprios?
Será que a nossa ofensa não é para connosco mesmos?
Pronto, o erro está cometido, a palavra proferida, o desagrado instalado. E agora?

Agora resta-me perdoar-me por não me ter sabido respeitar e resta-me perdoar-me porque não soube amar-me o suficiente para me ter deixado entrar numa guerrinha de egos.

E agora?
Agora abraço-me, num abraço de profundo amor, com todo o respeito por mim mesmo, e verdadeiramente sentindo o perdão que devo ter por mim próprio.

E quando tiver conseguido isto?

Hum... que tal fazer o mesmo ao outro? Ao meu parceiro(a), ao meu amigo, ao meu irmão, ao meu pai, mãe, aos meus filhos.

Que tal abraçá-lo num abraço de profundo amor, respeitando-o, aceitando-o e perdoando-o?

Não há melhor do que um abraço.

É bom, envolvente, aconchegante, e quando os corações se sincronizam, então, ainda é melhor.

Deixo-vos um abraço destes.

E muita paz, também.

terça-feira, novembro 7

Roma e Pavia não se ...


Temos que reconhecer uma vez mais que o indivíduo não existe sozinho nele mesmo mas na coletividade, e que perfeição e libertação individual não são o sentido completo da intenção de Deus no mundo. O uso livre de nossa liberdade inclui também a libertação de outros e da humanidade, e a perfeita utilidade de nossa perfeição é, tendo realizado em nós mesmos o símbolo divino, reproduzi-lo, multiplicá-lo e finalmente universalizá-lo em outros.

A maioria das pessoas vive em sua personalidade exterior comum e ignorante que não se abre facilmente ao Divino; mas há um ser interior dentro delas, do qual elas não sabem, que pode se abrir facilmente à Verdade e à Luz. No entanto há uma parede que as separa dele, uma parede de obscuridade e não-consciência. Quando ela desmorona, então há uma libertação.
Permanecer tranqüilo dentro, firme na vontade de ir até o fim, recusando ficar perturbado ou desencorajado por dificuldades ou flutuações, esta é uma das primeiras coisas a serem aprendidas no Caminho.
Se há dificuldades, tropeços ou falhas, deve-se olhar para eles quietamente e chamar para dentro tranqüila e persistentemente a ajuda Divina para removê-los, mas não se permitir ficar transtornado ou angustiado ou desencorajado... a mudança total da natureza não pode ser feita em um dia.

Sri Aurobindo

segunda-feira, novembro 6

Que entendeis por “levar uma mensagem”?



Que entendeis por “levar uma mensagem”? Entendeis repetição de palavras – propaganda? A propaganda, por sua própria natureza, é um meio de condicionar a mente.

Qualquer espécie de propaganda – a propaganda comunista, a propaganda religiosa, etc. — visa condicionar a mente.

Se aprenderdes uma “técnica” (como modernamente o chamais), um método, se o decorais e repetis, sereis um bom propagandista; se sois arguto, hábil, eloquente, condicionareis os vossos ouvintes de uma maneira nova, em substituição da antiga; mas isso será ainda condicionamento, ainda que limitado. É esse o nosso problema.

Os problemas surgem porque estamos condicionados. A nossa educação condiciona-nos. É possível ter a mente livre de condicionamento? Esse estado tem de ser descoberto. Não se pode dizer que ele é possível ou impossível.

Quando perguntais “possuís uma técnica?” Talvez entendais um método, um sistema para aprenderdes como um estudante e para repetirdes. O problema é algo muito mais fundamental, e radicalmente diferente. Não há técnica que aprender. Não necessitais levar a minha mensagem; o que deveis levar é a vossa mensagem, e não a minha.

Esta existência de sofrimento e confusão é o vosso problema. Se o compreenderdes, se puderdes compreender a experiência de uma mente condicionada, e passar além, sereis vós então quem ensina; não haverá então mestre, e não haverá discípulo. Mas, tendes de compreender a vós mesmos, e não de aprender a minha técnica ou levar a minha mensagem.
O que importa é que se compreenda que este é o nosso mundo; que juntos podemos construir este mundo: juntos e felizes; que nós, vós e eu, estamos em relação um com o outro; que o que fazeis e o que eu faço, interiormente, é de grande significação; que a maneira como pensamos é importante; e que o pensamento, que é sempre condicionado, não resolverá o nosso problema.

O que resolverá o nosso problema é a compreensão das tendências do nosso pensar. No momento em que compreendermos a maneira como pensamos, dar-se-á uma radical transformação, interiormente não seremos mais hinduístas, cristãos, comunistas, socialistas ou capitalistas; seremos entes humanos, entes humanos dotados de sentimentos, de amor, de consideração. Isso não resulta meramente de se aprender uma técnica ou de se levar a mensagem de outro homem.

Não se pode adquirir amor mediante o emprego de uma técnica. Pode-se adquirir sensação, por meio de uma técnica; essa coisa, porém não é amor. O amor é algo que se não pode ensinar, que se não pode difundir por meio dos jornais, de técnicas, de propaganda.

Ele tem de ser sentido e tem de ser compreendido. Mas se repetis “amor, amor, amor”, isso não tem sentido nenhum. Tereis conhecimento desse amor, quando vossa mente for tranquila, quando estiver livre do seu condicionamento, das suas ansiedades, dos seus temores. E esse amor é que é a verdadeira revolução, a qual alterará todo o processo do nosso ser.


Krishnamurti
8 de fevereiro de 1953 – Palestra em Bombaim
Do livro: “Autoconhecimento – Base da Sabedoria”


Numa iniciativa conjunta os seguintes blogues possuem todos o mesmo post colocado a 6 de Novembro


Difusão da Alma
Fuzil Cósmico
Nave Azul
O Cálice
O Novo Homem
Postais da Novalis
Com a Palavra, o Meu Lado Infinito (por razões técnicas só fará a sua publicação mais tarde)

sexta-feira, novembro 3

Vida... serenidade

Imagem: http://dailymandala.blogspot.com
Mercúrio está retrogrado, e por isso não muito favorável à comunicação.
Contudo, estou serena, por isso lembrei-me disto.


“Nossa vida é um episódio
que perturba,
sem nenhuma utilidade,
a serenidade do nada".


Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão
Muita paz, muita luz para todos

Selos

EU SOU LUZ E QUERO ILUMINAR...
Cada passo do meu caminho para poder partilhá-lo contigo.