quarta-feira, abril 6
A crise como oportunidade
"Não podemos pretender que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo.
A crise é a maior benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.
A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura.
É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo, sem ficar superado.
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções.
A verdadeira crise é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.
Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.
Sem crise não há mérito.
É na crise que aflora o melhor de cada um.
Falar de crise é promovê-la e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.
Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos “de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”
Albert Einstein.
segunda-feira, abril 4
O corpo de dor
O corpo de dor é uma forma de energia semiautónoma que vive dentro da maior parte dos seres humanos, uma entidade constituida por emoções. O corpo de dor tem a sua própria inteligência primitiva, como um animal matreiro, e a sua inteligência está sobretudo direccionada para a sobrevivência. Como todas as formas de vida, necessita periodicamente de se alimentar - de consumir nova energia - e o alimento de que ele necessita para se reabastecer consiste numa energia compativel com a sua própria energia, isto é, uma energia que vibra numa frequência semelhante. Qualquer experiência emocionalmente dolorosa pode ser utilizada como alimento pelo corpo de dor. por isso, o corpo de dor cresce, alimentando-se de pensamentos negativos, assim como dos dramas que se prendem com os relacionamentos. O corpo de dor consiste numa dependência da infelicidade.
Pode ser um choque aperceber-se pela primeira vez de que existe algo dentro de si que procura periodicamente a negatividade emocional, que busca a infelicidade. É preciso termos mais consciência para reconhecermos em nós mesmos do que nos outros. Assim que a infelicidade nos domina, nós não queremos que ela acabe, como também queremos que os outros se sintam tão infelizes como nós, para nos alimentarmos das suas reacções emocionais negativas.
Na maior parte das pessoas, o corpo de dor pode encontrar-se num estado latente ou activo. Quando está latente, é fácil esquecermo-nos de que carregamos dentro de nós uma pesada nuvem escura ou um vulcão adormecido, dependendo do campo energético do nosso corpo de dor específico. O tempo durante o qual permanece latente varia de pessoa para pessoa: o mais comum é durar apenas algumas semanas, mas pode ser apenas alguns dias ou até vários meses. Em alguns casos raros, o corpo de dor pode permanecer num estado de hibernação durante anos até ser desencadeado por algum acontecimento.
(...) Se vivermos sozinhos ou estivermos a maior parte do tempo sozinhos, o corpo de dor alimenta-se dos nossos pensamentos. De repente, os nossos pensamentos tornam-se profundamente negativos. É provavel que não tenhamos consciência de que, mesmo antes de de se verificar o afluxo de pensamentos negativos, existe uma onda de emoção que invade a nossa mente - na forma de um humor sombrio e pesado, de ansiedade ou de uma ira inflamada. Todos os pensamentos são energia e o corpo de dor alimenta-se da energia dos nossos pensamentos. Mas não de quaisquer pensamentos. Não é necessário termos uma sensibilidade particularmente apurada para percebermos que um pensamento positivo apresenta uma vibração totalmente diferente da vibração de um pensamento negativo. É a mesma energia mas vibra numa frequência diferente. Um pensamento positivo e feliz não é digerível pelo corpo de dor. Ele só se pode alimentar de pensamentos negativos, pois só estes são compatíveis com o seu próprio campo energético.
(...) A emoção do corpo de dor assume rapidamente o controlo do nosso pensamento, e assim que a nossa mente é dominada pelo corpo de dor, os nossos pensamentos tornam-se negativos. A voz que existe dentro da nossa cabeça começa a contar histórias de tristeza, ansiedade ou ira sobre nós e sobre a nossa vida, sobre as outras pessoas, sobre o passado, o futuro ou acontecimentos imaginários. A voz tem um tom acusador, de censura, lamento e fantasia. E nós identificamo-nos completamente com tudo o que a voz diz, acreditamos em todos os seus pensamentos distorcidos. Nesta fase, a dependência da infelicidade, já se instalou.
(...) Chega a uma altura que, após algumas horas ou até alguns dias, em que o corpo de dor está totalmente reabastecido e regressa ao seu estado latente, deixando atrás de si um organismo esgotado e um corpo muito mais susceptível à doença.
Como te libertas do corpo de dor?
O inicio da libertação do corpo de dor começa em primeiro lugar, por nos apercebermos que temos um corpo de dor. Depois, e igualmente de suma importância, surge a nossa capacidade de permanecermos suficientemente presentes e alerta para nos darmos conta do corpo de dor existente em nós mesmos, que assume um pesado fluxo de emoções negativas quando está activo. Ao ser reconhecido, o corpo de dor já não pode fazer-se passar por nós, nem pode permanecer vivo e continuar a fortalecer-se através de nós.
É a nossa Presença consciente que quebra a nossa identificação com o corpo de dor. Quando não nos identificamos com o nosso corpo de dor, este deixa de conseguir controlar o pensamento e por isso, não se consegue fortalecer alimentando-se dos nossos pensamentos. (...) O nosso pensamento deixa de ser ensombrado pelas emoções; as nossas percepções do presente deixam de ser distorcidas pelo passado. A energia que estava presa ao corpo muda então a sua frequência vibratória e é transmutada em Presença. Desta forma, o corpo de dor transforma-se em alimento para a consciência.
Excerto de Um Novo Mundo - Eckart Tolle
Aviso à navegação: Video fabuloso, música forte para os mais
sensiveis, se fores assim, podes ouvir até ao minuto 4:07, depois tiras o som. A partir do minuto 8 tens o culminar da história.
A letra da música está abaixo, vê o video sem som se quiseres, mas vê-o!
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Tool - Parabola
We barely remember who or what came before this precious moment
We are choosing to be here right now, hold on, stay inside
This holy reality
This holy experience, choosing to be here in
This body
This body holding me
Be my reminder here that
I am not alone in
This body
This body holding me
Feeling eternal, all this
Pain is an illusion
Alive!
In this holy reality
In this holy experience, choosing to be here in
This body
This body holding me
Be my reminder here that
I am not alone in
This body
This body holding me
Feeling eternal, all this
Pain is an illusion
Swirling round with this familiar parable
Spinning, weaving round each new experience
Recognize this as a holy gift and
Celebrate this chance to be
Alive and breathing, the chance to be
Alive and breathing
This body holding me reminds me of my own mortality
Embrace this moment, remember: we are eternal, all this pain is an illusion
Post publicado em 05.12.2009
We are choosing to be here right now, hold on, stay inside
This holy reality
This holy experience, choosing to be here in
This body
This body holding me
Be my reminder here that
I am not alone in
This body
This body holding me
Feeling eternal, all this
Pain is an illusion
Alive!
In this holy reality
In this holy experience, choosing to be here in
This body
This body holding me
Be my reminder here that
I am not alone in
This body
This body holding me
Feeling eternal, all this
Pain is an illusion
Swirling round with this familiar parable
Spinning, weaving round each new experience
Recognize this as a holy gift and
Celebrate this chance to be
Alive and breathing, the chance to be
Alive and breathing
This body holding me reminds me of my own mortality
Embrace this moment, remember: we are eternal, all this pain is an illusion
Post publicado em 05.12.2009
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