Diário de Bordo, Sexta-feira 21 de Abril de 2006
Hoje apeteceu-me começar assim.
Afinal, isto até é um diário de bordo, desta nave, terra.
"Vêem-se rosas e oferecem-se rosas por toda parte, mas para que serve isso? Uma vez colocadas no vaso, nem se presta mais atenção nelas. Porém, se vocês olharem uma rosa com consciência esclarecida, ela se torna mais viva, e estabelece-se um contato entre vocês. Sentirão que um ser esplêndido mora naquela flor, e que ele se dirige a vocês. Alguém dirá: 'Mas não é possível, essas coisas só acontecem nas fábulas. Nós nunca podemos ouvir a voz da flor.'. Existem diversas maneiras de escutarem essa voz! E se isso que estou lhes dizendo, parece tirado de uma fábula, saibam que as fábulas não são apenas belas histórias para as crianças, inventadas por pessoas dotadas de muita imaginação. As fábulas correspondem a uma realidade muito profunda que poderão aprender, quando conseguirem se abrir para fazer trocas com toda a natureza."
(Omraam Mikhaël Aïvanhov)
Pax
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