Ela partiu em viagem para um país. Sabia o seu destino. Na sua realidade 3D sabia que ía em trabalho. Na sua realidade, maior que 5D, não sabia ainda a direcção e o porquê daquele país. Sabia que tudo se iria esclarecer.
Num fim de tarde, a sobrevoar uma camada espessa de nuvens, apercebe-se de estar a passar no Canal da Mancha. No avião, passam as imagens de localização em que se encontra no mapa. Olha para a janela, num olhar perdido e de apreciação do mundo que sobrevoa.
Ao fundo, observa uma abertura, em círculo, na camada espessa de nuvens. E a luz que dali emana, é dourada. Linda e pura. Sorri e vem-lhe ao pensamento: "os sacerdotes e as sacerdotisas estão reunidos agora".
Não mais se lembrou deste pensamento.
Passaram dois dias. Na manhã do terceiro dia, pensa, vou a Stonehenge.
Sem sequer sonhar quão perto ou longe, ficava Stonehenge, simplesmente sentiu o ímpeto de lá ir. Não perguntou a si própria porquê. Simplesmente, tinha de ir.
Assim que firmou este sentimento em si própria, deu por si, numa qualquer rua de Londres a dirigir-se a uma montra que dizia London Central Station. Não fazia ideia do que era aquilo, mas foi lá.
Sorriu quando percebeu que era um posto de turismo.
E agradeceu à divina providência por estar no caminho certo.
Entrou e dirigiu-se a uma das pessoas que estava a atender e que tão simpaticamente, como aliás já estava habituada, lhe perguntou o que desejava.
E ainda meia aturdida se limitou a pronunciar 'Stonehenge'.
Dirigiram-na então para outra secretária de atendimento.
Ao chegar lá, simplesmente disse: "Quero ir a Stonehenge de comboio". Ela não fazia ideia se havia comboios para lá, não fazia ideia do transporte que poderia apanhar. Nem sequer se apercebeu que tinha dito que queria ir de comboio, excepto, quando quem a atendia lhe sorriu e disse "Essa é mesmo a melhor forma de lá ir".
Com horários na mão, preços de transportes e localização das estações, decidiu ir no dia em que regressaria ao seu país. Sabia que tinha que apanhar o comboio para Salisbury. Não fazia ideia de onde, geograficamente, se localizava esta pequena cidade. Olhou então para o livrinho que lhe tinha sido dado. Observou o mapa, e apercebeu-se que Salisbury, ficava pouco acima da linha do Canal da Mancha. E, que, Stonehenge, muito perto de Salisbury, se situava um pouco mais para norte. Nesta altura, avivou-se-lhe na memória a imagem que vira do avião. Ficava na direcção que tinha visto o circulo dourado, e que tinha tido aquele pensamento. Então percebeu como os sinais já lhe indicavam a razão da sua viagem.
Num fim de tarde, a sobrevoar uma camada espessa de nuvens, apercebe-se de estar a passar no Canal da Mancha. No avião, passam as imagens de localização em que se encontra no mapa. Olha para a janela, num olhar perdido e de apreciação do mundo que sobrevoa.
Ao fundo, observa uma abertura, em círculo, na camada espessa de nuvens. E a luz que dali emana, é dourada. Linda e pura. Sorri e vem-lhe ao pensamento: "os sacerdotes e as sacerdotisas estão reunidos agora".
Não mais se lembrou deste pensamento.
Passaram dois dias. Na manhã do terceiro dia, pensa, vou a Stonehenge.
Sem sequer sonhar quão perto ou longe, ficava Stonehenge, simplesmente sentiu o ímpeto de lá ir. Não perguntou a si própria porquê. Simplesmente, tinha de ir.
Assim que firmou este sentimento em si própria, deu por si, numa qualquer rua de Londres a dirigir-se a uma montra que dizia London Central Station. Não fazia ideia do que era aquilo, mas foi lá.
Sorriu quando percebeu que era um posto de turismo.
E agradeceu à divina providência por estar no caminho certo.
Entrou e dirigiu-se a uma das pessoas que estava a atender e que tão simpaticamente, como aliás já estava habituada, lhe perguntou o que desejava.
E ainda meia aturdida se limitou a pronunciar 'Stonehenge'.
Dirigiram-na então para outra secretária de atendimento.
Ao chegar lá, simplesmente disse: "Quero ir a Stonehenge de comboio". Ela não fazia ideia se havia comboios para lá, não fazia ideia do transporte que poderia apanhar. Nem sequer se apercebeu que tinha dito que queria ir de comboio, excepto, quando quem a atendia lhe sorriu e disse "Essa é mesmo a melhor forma de lá ir".
Com horários na mão, preços de transportes e localização das estações, decidiu ir no dia em que regressaria ao seu país. Sabia que tinha que apanhar o comboio para Salisbury. Não fazia ideia de onde, geograficamente, se localizava esta pequena cidade. Olhou então para o livrinho que lhe tinha sido dado. Observou o mapa, e apercebeu-se que Salisbury, ficava pouco acima da linha do Canal da Mancha. E, que, Stonehenge, muito perto de Salisbury, se situava um pouco mais para norte. Nesta altura, avivou-se-lhe na memória a imagem que vira do avião. Ficava na direcção que tinha visto o circulo dourado, e que tinha tido aquele pensamento. Então percebeu como os sinais já lhe indicavam a razão da sua viagem.
Na manhã em que decidira partir, apanhou o comboio à hora definida. E seguiu viagem. 90 minutos de viagem. 90 minutos que sentiu de plena felicidade. 90 minutos que lhe permitiram transbordar a sua taça de amor. Estava feliz. Não sabia o que a esperava, não sabia porque ía. Mas estava feliz.
Entrou em Stonehenge. A energia era grande, mas subtil.
Olhou em volta. Todas as pessoas que, também, lá estavam andavam com uma espécie de telefone no ouvido. Era a descrição do local, a história que lhe estava atribuída.
Nem sequer olhou para aquelas coisas. Não sentiu necessidade de ouvir o que aquelas máquinas tinham para lhe dizer. E começou a caminhar.
No local, não era permitido chegar perto das pedras. Existia um outro circulo em volta, onde se podia caminhar, observar, sentir.
Ela fechou os olhos e deixou-se guiar pelo que o coração lhe dizia.
Estava frio, estava vento. Mas continuou a procurar sentir aquela energia.
Ao fundo, onde o sol se põe, reparou num banquinho e ao aproximar-se soube que tinha que ali sentar-se por uns momentos.
Assim fez.
Sentou-se, fechou os olhos, abriu o cardíaco e entrou.
Passou um portal, e viu-se no meio do circulo das pedras, num circulo com outros tantos sacerdotes e sacerdotisas.
A luz era imensa e circulava com imensa velocidade.
Dir-se-ía que a aguardavam pois sabiam que ela fazia parte daquele circulo druídico.
Iniciou-se então um ritual de recuperação da capacidade de viajar no tempo. Ela foi ao futuro, e foi ao passado.
Questionou se haveriam questões passadas não resolvidas, com aquelas pessoas, com aquele povo.
A resposta veio de forma rápida e consistente.
Ela regressara lá para relembrar aquilo que havia esquecido ao longo de várias encarnações.
Explicaram-lhe que o seu desaparecimento como povo, se devera a um salto quântico, por elevação de consciência, e uma migração em massa para outros universos.
Explicaram-lhe sobre o seu conhecimento àcerca de forças telúricas e energéticas, de comunhão entre a terra e o céu.
Aceitou ser a única responsável e capaz pela sua própria reintegração como ser uno que é. Isto é, só ela seria capaz de se auto-curar, só ela entenderia a vibração que tinha.
Explicaram-lhe do conhecimento estelar e espacial que possuíam; como o seu contacto com naves era corrente.
Apercebeu-se também da enorme nave que ali estava ancorada enquanto decorria a reunião do circulo.
Outros conhecimentos lhe foram transferidos e que só com o tempo conseguirá entender e relembrar.
Viu-se renascer. Um parto bonito e tranquilo.
Voltou a amar estar naquele local com aqueles seres, tal como sentira outrora. Entendeu que este era um sentimento que já tivera.
O tempo passou, e noção que dele tinha era nula.
Quando abriu os olhos, os milhares de pássaros que poisavam nas pedras, levantaram vôo e à sua frente começaram a desenhar o simbolo do infinito, uns atrás dos outros.
Ela então, puxou do seu caderninho de apontamentos e escreveu o pouco que se lembrava. Tentou descer um pouco mais à terra. E quando encerrou definitivamente a sessão, os pássaros, que então tinha pousado novamente nas pedras, levantaram vôo, proferiram mais um circulo infinito e desvaneceram-se.
Simplemente, se foram embora.
A reunião do circulo havia terminado.
Ela pensou, Assim é!
Todas as fotos foram tiradas em Inglaterra. Por mim.
6 comentários:
Ao ler a tua história diversas sensações senti...arrepios, emoção, palpitações e um imenso Amor a brotar do meu peito...
Bem hajas.
Raquel
Ler esta descrição, transportou-me há 1 ano, quando "tive" que ir a Ushuaia...
São sensações muito próprias.
Agradeço a partilha.
Maria,
São sentimentos muito fortes. É uma ligação tremenda. É um recuperar energético. É... não tenho palavras.
Um grande abraço.
António,
É verdade, só quando passamos por determinados locais, com os quais estivemos, claramente, ligados noutras vidas, sentimos coisas assim.
Mas é verdade, estas coisas acontecem porque 'temos' mesmo que ir aos locais fazer estes resgates de nós próprios.
Não há mesmo palavras...
Um abraço
nao ha palavras, nao!
Apenas li o livro e revi ha dias o filme, nao conheço fisicamente o local
mas encantou-me o teu texto.
um beijo
Greentea,
na verdade, não sei a que livro ou filme te referes.
Este texto foi mesmo vivido. É por isso mesmo uma partilha.
Um grande abracinho.
António,
Já respondi.
Um abraço
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