segunda-feira, julho 25

Kryon - A parábola do pai e do filho - II

É aqui, meus queridos, onde começa realmente a história, pois o filho chegou à Gruta da Criação.
Seguiu o seu caminho durante três dias, tomou a sua essência e o seu Nome, e seguiu para o Salão da Honra, onde passou muito tempo em adoração, onde literalmente milhões de entidades, num estado que nem sequer se pode imaginar, o aplaudiram e o honraram por tudo aquilo por que passara enquanto estivera no planeta.
Como compreenderão, todos estiveram antes na Gruta da Criação, mas isso é algo que não podemos explicar, pois deitaria a perder o tempo que passaram aqui na Terra, é algo que vos traria demasiadas recordações.
Mas estarão ali algum dia, para voltarem a receber a cor seguinte – essas cores que são vistas por todos os seres que estão no Universo, quando se encontram convosco. As vossas cores são como uma faixa de identidade que indica que foram um Guerreiro da Luz no planeta Terra.
Sei da vossa dificuldade em conceber esta ideia neste momento, mas não é por isso que deixa de ser menos certo. Não têm nenhuma ideia da importância dessas faixas singulares da Terra. Um dia recordarão as minhas palavras, quando se encontrarem comigo na audiência no Salão da Honra.
Por conseguinte, ali estava o filho para receber os seus prémios, e foram-lhe colocadas novas cores na sua energia, para que girassem com as outras que já possuía a fim de mostrarem - a todos aqueles que o rodeavam - quem ele era.
E, quando terminou esse tempo, o filho, revestido com o manto da verdadeira identidade que era enquanto entidade universal entrou numa zona onde se encontrou imediatamente o seu melhor amigo Daniel. Aquele que, há tempos atrás, tinha deixado para acudir e ajudar ao planeta Terra. Viu Daniel desde o outro lado do vazio e exclamou: “Eras tu... o meu pai?... E desprezei-te tanto!”. E juntaram-se, por assim dizer, e abraçaram-se, misturando as suas energias. E foi uma grande alegria falarem dos velhos tempos universais que tinham desfrutado juntos, antes do filho ter chegado à Terra.
Um dia, enquanto brincava com o seu amigo Daniel por todo o Universo, disse-lhe:
- “Sabes, Daniel, que foste um grande pai sobre a Terra”.
- “Ah! Meu melhor amigo, e tu foste um filho maravilhoso - respondeu Daniel – mas, acaso não foi muito estranho tudo aquilo por que tivemos que passar como Humanos? Como é que a dualidade pode ser tão eficiente que nos separou como bons amigos enquanto estivemos na Terra? Como pode acontecer algo assim?”.
- “Oh, aconteceu assim porque o véu era tão forte que nem sequer sabíamos quem éramos realmente, respondeu o antigo filho. Mas a planificação funcionou muito bem, não é verdade?”
- “Sim, de facto funcionou muito bem - replicou Daniel - visto que nunca tivemos a mínima ideia da verdade acerca de quem éramos”. E assim deixamos estas duas entidades, que se dirigem à sessão de planificação da próxima expressão na Terra.
E ouvimos um deles a dizer: “Olha! Vamos para a Terra novamente! Só que, desta vez, eu serei a mãe e tu serás a filha”. Esta preciosa história é contada especialmente para os que estão a ler neste momento, aqueles que ainda têm de reconhecer o dom do que está a acontecer na sua vida... Ou que ainda têm de reconhecer o vosso melhor amigo. Meus queridos, reparem no amor que necessitaram estas duas entidades para concordarem em passar pelo que passaram. Com isto oferecemos um exemplo de cólera e ódio, mas essa cólera e esse ódio nada mais eram do que atributos cármicos; eram medos que tinham que romper. Se, durante a vida na Terra, o filho ou o pai se tivessem dado conta de quem eram na realidade, teriam enfrentado o medo do ódio e da cólera, e teriam saído dele com amor. O outro, então, não teria resistido, e tudo teria sido diferente para ambos. Esta é a lição do Ser Humano da Nova Era. Independentemente do que acredita que se encontra diante de si, e do que pareça ser, é possível que seja apenas um medo tão fino como o papel, pronto para ser dissolvido, pronto para se converter em amor.
O amor, meus queridos, é o maior poder que existe no Universo. Esta energia de amor não é só aquilo que vos oferece paz. Esta energia de amor não é só aquilo que vos oferece as capacidades. Esta energia de amor é, também, a responsável pelo vosso silêncio diante da acusação e das vossas verdades universais. Mas, ao mesmo tempo, também é a responsável... Pelas coisas menos iluminadas que possam imaginar sobre este planeta, pois a fonte da sua configuração cármica é, igualmente, o amor. Por vezes, talvez assuma um rosto estranho, como o ódio e a cólera, mas o amor é o rei neste plano. Tem substância, tem espessura, tem lógica e razão. É a essência do Universo, e foi-vos transmitida esta noite. Estamos agora aqui para nos encontrarmos convosco mediante chamamento prévio, já que todas as palavras que se pronunciaram esta noite, manifestaram-se só para que possam desfrutar pessoalmente e alcançar a mudança do coração, ou uma mudança de energia.
E, assim, o meu sócio percorreu esta grande distância e veio até vós para dizer que é amado não em menor medida do que vós, que a sua tarefa não é maior do que a vossa... Que consiste em receberem o dom da Nova Energia e em converterem-se num destes Humanos da Nova Era. E, neste processo, devem estender-se e tocar nos vossos guias, sentindo a electricidade e o magnetismo do amor que o Espírito sente por vós agora mesmo.
Kryon é, somente, mais um entre dezenas de milhar de entidades invisíveis presentes nesta “vossa” Terra. Esperamos que este tempo que passámos juntos vos tenha dado uma visão geral mais ampla, não apenas de quem são, mas também de quem é aquele que está sentado ao vosso lado, que finge não vos conhecer... Mas pode ser o vosso melhor amigo, a vossa antiga parceira ou parceiro. Existe uma ironia aqui, esta noite, pois é possível que não voltem a verem-se uns aos outros, enquanto estiverem em período de aprendizagem. Este é o humor cósmico do Espírito: que o funcionamento do carma de grupo vos tenha feito regressar repetidamente para verem rostos familiares... Que nem sequer reconhecem! Pais e filhos, mães e filhas, irmãos e irmãs, asseguramo-vos que todos se conhecem entre si. Agora, enquanto vos envolvemos com amor, lembramo-nos da Família que constituem, lembramo-nos que pertencem à tribo do planeta Terra.
Terminamos, desta vez, dizendo o seguinte: o que sentiram esta noite - que foi dirigido às vossas células - nunca mais poderá ser retirado. Fará parte de vós a partir deste momento, mesmo que não se lembrem destas palavras. Recebam este dom, se assim escolherem. O Espírito honra todos e cada um de vós, que escolheram sentar-se nestas cadeiras ou ler estas palavras. Não nos referimos necessariamente ao trecho do caminho escolhido nas últimas horas, mas ao caminho que têm vindo a percorrer, ao longo das vossas existências, até chegarem a este ponto. Estão no “agora”, connosco, aqui. Todos os que estão a ler estas palavras experimentam, exactamente, o mesmo enquadramento temporal e a mesma energia do que aqueles que estão a ouvir estas palavras, sentados nas cadeiras, nesta grande ilha. Você acredita, realmente, que escolheu este livro por casualidade?... O nosso amor por si é absoluto, e é oferecido livremente, com muito apreço pela sua pessoa. E assim é. "
Texto do Livro 3 de Kryon- Alquimia do Espírito Humano

1 comentário:

Excelsior disse...

(Ainda recuperando do impacto do teu comentário, no meu último post... pouco!)

..antes de ler o que me tinhas escrito lá, ia aqui escrever... começando com uma transcrição...

"-Ah! Meu melhor amigo, e tu foste um filho maravilhoso - respondeu Daniel – mas, acaso não foi muito estranho tudo aquilo por que tivemos que passar como Humanos? Como é que a dualidade pode ser tão eficiente que nos separou como bons amigos enquanto estivemos na Terra? Como pode acontecer algo assim?"

...e iria a seguir descrever um sorriso, porque... porque...

...e iria referir que muito tinha sorrido, quando há mais de 10 anos, li uma mensagem de um Mestre, nos livros do Centro Lusitano de Unificação Cultural, que dizia que os Laços de Amor que se estabelecem entre amigos, familiares, amantes, se mantêm por toda a Eternidade, como uma força centrípeta, que os leva a reencontrarem-se, não importa os passos, os percursos, as vidas, as formas...

...

*agora sim, sorrindo, depois de muito ter rido, com a tua resposta à minha resposta, no meu blog*...

...Até já... :)

Selos

EU SOU LUZ E QUERO ILUMINAR...
Cada passo do meu caminho para poder partilhá-lo contigo.