segunda-feira, outubro 30

SER Chama –Ordem de Mariz


Publico este texto por várias razões:
1. Gosto dele, e é-me perfeitamente identificável com experiências que passo.
2. Sincronicidades do universo
3. Sincronicidades do universo

Haverá mais alguma coisa a dizer? Pois claro que não!










À medida que a luz aumenta dentro de cada um de nós e que cada ser se vai
lembrando de quem ele é, e à medida que a amnésia produzida pela baixa
frequência da Terra vai sendo vencida e a memória supra planetária de quem
tu és se vai reconfigurando gradualmente, e que o ser desperta e aprende a
não reprimir a luz que está nascendo dentro dele, *vamos descobrindo que
somos mundos dentro de mundos, começamos a ver a nossa arquitectura, que
somos compostos por círculos concêntricos de luz, força e concentração.

Gradualmente, este servidor vai aprendendo a conhecer o seu território e
ele vai compreendendo que cada parte dele tem um senhor, tem um
"príncipe", tem uma voz que vibra e tem um discurso.

O ser aberto que disse SIM tem uma clareza cada vez mais nítida em relação
ao ponto de onde vêm as vozes interiores, como se indivíduo fosse uma
sequência de castelos, cada um com o seu príncipe.

À medida que és atraído para dentro, tens que atravessar cada porta e falar
com cada príncipe, que tem cada um deles, algo que te oferece, *em troca de
uma certa estagnação.

Cada força, cada faixa de frequência tem uma prenda para te dar.


Chega o momento em que o Ser tem de assumir para onde se dirige dentro
dele, se irá parar em algum dos principados (porque ser mãe pode ser um
principado, assim como ser eloquente ou produzir curas), e à medida que
caminhas para dentro vais encontrar o guardião de cada uma destas portas com
a sua proposta e há um momento em que este ser tem de tomar uma decisão
independentemente do principado em que ele se encontra.

A decisão de, se nesta vida se vai dirigir para o centro e aceitar o
Baptismo de Fogo – Ser a chama – viver o Fogo no centro.

E há um momento na vida de todo o ser lúcido em que a equação da vida fica
subitamente muito simples!!!

É-lhe posto rumar na direcção do seu Ser Central, do seu Fogo, ou fundir-se
num principado satélite.

E esta noite é incontornável,

este estado em que ele compreende que o clímax de estar Vivo, de Ser,
simplesmente SER,

se traduz nesta resposta irreprimível para ser o Fogo no centro, para se
dirigir para esse núcleo e ser isso.

Os principados tornam-se cada vez mais difíceis de superar à medida que te
aproximas do centro porque já não é altura de o indivíduo decidir que quer
fazer o bem, ou ajudar a Terra ecologicamente, isso já foi superado há
muitas vidas!!

A temperatura planetária pede uma clareza total acerca da motivação do teu
dinamismo de forma a que o campo que irá aflorar em torno de ti seja
qualificado por esse Fogo Central para que não exista nenhum mecanismo
adesivo quando te for apresentado o Serviço, de forma que o grande caudal
do serviço possa atravessar o teu campo, mas nada ficar colado à tua aura
para que não cries carma positivo e não é altura para criar carma nenhum,
nem negativo nem positivo.

Eu tenho que encontrar o centro da minha Mandala e actuar a partir daí.
Eu tenho que amar a fonte dos principados, tenho que ir ao encontro do Rei.
Eu tenho que encontrar isso por paixão a esse centro.

O Ser que se consagrou é muito raro.

A Hierarquia trabalha em todos os níveis mas este vértice necessita de
habitantes.

O Templo é feito não de objectivos, ideias ou projectos, ele é feito de uma
união com o Fogo que está no centro de ti.

A conjuntura do planeta dá-te hoje a oportunidade directa de pedires ao alto
o refinamento total do teu amor porque este Sacrário dentro do Homem não se
comove com menos do que a vontade da União.

O Ser lúcido está a deslizar para uma fronteira na qual ele terá que tomar
uma decisão crucial nesta encarnação: ou ele se convoca para o Grande Amor e
se dilata, se expande até poder receber isso ou ele vai ficar num
principado.

Para que eu me auto convoque para o Grande Amor tenho que ter a minha
motivação clara, para onde eu vou, porque se tens uma meta consciente, tu já
estás limitado.

O estado alado do Coração em que o Ser aceita crescer pelo contacto com o
Grande Amor, com a Fonte, com o Centro, e o Ser aceita expor-se a essa
radiação, isto, quer seja conseguido conscientemente, quer não, só por si,
é suficiente para produzir revoluções nos livros cármicos.

Aqui, começa a Celebração, porque o ser decidiu rumar para o Centro, o ser
disse SIM.

Não se trata da dilatação do coração mas do refinamento do coração ao
ponto de ele desaparecer do nível psicológico e psíquico e surgir
aprisionado dentro do Sacrário.

Só quando o indivíduo tem como meta algo que ele não sabe o que é, mas que
aprendeu a amar, quando ele sente o seu amor escapar-se para a frente e para
além e para os níveis cósmicos dele mesmo , é que o Serviço lhe pode ser
apresentado, quando o ser já está realmente amando o Divino .

Qualquer motivação em que o Ser invista e a lupa da sua consciência se
demore ali demasiado, cria um adesivo e as pessoas que passam por ti ficam
ligadas por cabos invisíveis.

Para que Eles te possam ir colocando no ângulo do Serviço, *o ser precisa
estar amando o seu centro* e então, a radiação que se liberta das mãos e a
radiação que se vai acumulando na aura e nos centros reflectores não contém
nenhuma cola, o processo é magnético e simultaneamente libertador.

Nesta etapa Eles estão não apenas formando as pessoas em dons e em
capacidades de serviço e de cura em momentos de inspiração, mas Eles estão
chamando a consciência, de novo, para o centro de si mesmo e se isto não é
feito em paralelo com o Serviço, este serviço torna-se numa fonte de
descentragem.

Nesta fase a evolução dá-se colectivamente. Quando tu descobres um novo
patamar vibratório, o ser entra instantaneamente em contacto com a
civilização oculta na Terra que estimula aquele patamar vibratório, isto é,
tu assumes um novo nível no teu ser e és imediatamente ajudado pelos
operadores nos níveis profundos da Terra que já passaram por ali e que
ficaram encarregados de estimular aquele nível de consciência.

Esta cidade dourada (Shambala/Miz Tli Tlan) que existe em nível de vibração
de avatar, é como um campanário, como um grande sino que, cada vez que toca,
anula tudo excepto a realidade da união entre a consciência evolutiva e a
consciência inalterante (o Divino).

Enquanto que as outras civilizações intraterrenas trabalham com vários
tipos de estímulo, este gongo que irradia de Miz Tli Tlan, na Bolívia, ecoa,
se o ser já tem um pouco que seja de consciência do seu centro, *isto soa
para anular tudo e para te dar acesso (por um décimo de segundo que seja)
à realidade da união entre o homem e Deus.

O que quer que eu faça, não existe serviço mais alto do que buscar esta
vibração.

O nosso código genético é uma biblioteca universal.

O nosso corpo contém um quadrilião de células, em cada uma delas existe uma
biblioteca composta por filamentos de informação.

Se pudéssemos despertar a totalidade da informação espiritual que está
adormecida no nosso próprio ADN, se isso fosse feito instantaneamente, é
pouco provável que a relação saudável do indivíduo com o meio ambiente
sobrevivesse.

Então, Eles estão a produzir um alento, que tem a ver com a vibração
electromagnética sobre ti e estão construindo uma campânula em torno de ti
na qual está sendo feito o redespertar da informação adormecida no nosso
corpo.

Não apenas a informação que está no plano intuitivo ou a que vem da
Mónada, nós estamos a falar da informação que está adormecida no código
genético e à medida que essa memória vai sendo reconstruída tu vais
acordando, do homem para o co-criador e, - o principal ponto hoje,- para
não danificar este processo de despertar da informação cósmica adormecida
dentro de ti, é o ser não fazer nem mais nem menos do que ele tem que fazer
a cada momento, é ele conhecer a sua medida, porque se o ser se inibe de
assumir a luz que ele é, ele afrouxa a resposta ao estímulo que vem dos
Irmãos. Agora, se o indivíduo tenta fazer além da sua medida, ele rompe o
campo.

O ser tem de saber sentir a sua medida no serviço planetário.

O ser tem de encontrar um ponto em que ele não quer ajudar nem deixa de
querer ajudar, ele vibra, e porque vibra, a Lei coloca à frente dele quem
pode receber o que ele tem para transmitir.

Quanto mais ele quer ajudar o outro mais ele entra na lei do carma (neste
caso, positivo, que ainda é mais difícil de transmutar que o carma
negativo).

Eu preciso de encontrar *um ponto de total estabilidade *no qual a Lei traz
aquele que pode receber e aí não há nenhum desgaste.

Como é que eu não me enovelo na minha própria luz?

Indo para o centro, amando o Rei, vivendo para a transformação suprema,
vivendo para a fusão com o Fogo, renunciando a qualquer resultado exterior e
sendo totalmente ágil cada vez que soa o chamado.

Quanto mais próxima a consciência tridimensional está do ser psíquico mais a
realidade se transforma em símbolo.

Se eu estou muito longe do meu ser psíquico, a realidade não é um símbolo.

Eu tenho que ir "àquela porta" e bater para ser admitido no Sacrário, para
ver a Chama, só um momento que seja .

Eu tenho que atravessar as terras do não saber, chegar ao Sacrário e
pedir.

Há uma região em nós a partir da qual eu tenho que aprender a não saber.
Eu necessito de me aproximar da luz que eu sou como um pobre.

Quando o ser consegue chegar a estas paragens belas e misteriosas dentro
dele, ele é um mendigo, um buscador autêntico, então tem possibilidade de
iniciar uma relação com o Divino! Mas, para que esta porta se abra, *eu
tenho que bater e viver em quietude, trabalhar o aquietamento durante meses,
anos.

O mendigo em mim tem que falar com o Rei em mim, isto estabelecido, a
realidade torna-se um símbolo.

Quando a realidade atinge o nível de símbolo para mim, qualquer pássaro que
pouse perto de ti é uma mensagem porque se eu me aproximo do psíquico, dá-se
uma reconversão da existência: de extensão quantitativa para significação
qualitativa (de horizontal para vertical).

Eu tenho que chegar ao nível de consciência em que a realidade se
transforma num símbolo, e não forçar as coisas. A Cura está directamente
relacionada com este contexto.

A partir do momento em que a Cura não tiver a mínima importância para ti,
tu começas a Curar.

Nos próximos anos (principalmente em Portugal) o ser lúcido tem de escavar
profundamente até encontrar a "água da vida", tem de chegar aí, dar de beber
porque a vida mata a sede e não sair do centro do círculo.

A posição do servidor é ficar completamente quieto para que aquilo que tem
que acontecer através dele, aconteça.

Isto é, ele tem de cuidar da sua fusão com o centro até que, realmente, a
vida seja símbolo e sendo símbolo, ele não vai ter situações que não lhe
correspondem uma vez que nós estamos mais ou menos a meio caminho entre a
periferia e o centro – os servidores hoje já não estão na periferia
(fascinados com o caminho espiritual mas ainda não aconteceu o silêncio
profundo e a fusão com o centro psíquico – 3ª iniciação) ainda não chegaram
ao Sacrário, só que tu começas a acumular um percentual de luz que te torna
relativamente exótico em relação ao ambiente em que vives.

Cada um destes servidores tem um grupo de seres que vai despertar em breve,
ao qual tem de servir – o vosso ser vem de uma região de instrução de além
da Terra.

Se um ser hoje sente o incómodo e desfasamento em relação a esta
civilização e se isto se traduz por uma consciência de tarefa, tu és um
servidor e para que um servidor possa assumir uma tarefa, antes de encarnar
ele esteve numa escola interna: ou da Terra oculta ou no espaço.

A vossa taça foi cheia de "algo" que vem para ser doado.

À medida que esta luz verte, os seres que te correspondem vão surgir porque
cada um que foi levado a essas escolas cósmicas tinha um contingente ligado
a ele, aqui, que não podia ir porque não tinha vibração para ir, então o
servidor é um vértice de um grupo encarnado.

Quando algo tem a ver contigo (a tua tarefa) tu só consegues sentir
gratidão, silêncio e um chamado a uma concentração cada vez mais profunda.

Se há uma agitação entramos no astralismo e aí tudo é possível, ao ponto
de os Irmãos estarem a desmontar as coisas que nós fizemos e que não têm a
ver com a nossa tarefa: pode ser um casamento ou o emprego que desaparece.

Eles precisam do indivíduo bem solto, livre e estável para, de uma forma
muito subtil e gradual, construírem o ambiente no qual o verdadeiro serviço
possa vir ao de cima.

Vão acontecer colapsos porque a energia neste momento lava, liberta,
regenera, é como um cirurgião, ela entra na tua vida, corta, abre, tira o
pus, põe desinfectante, coze, põe cicatrizante.

Há muitas coisas que estão desaparecendo e há muitas pessoas que vão ficar
com a vida como um deserto e é necessário ficar frente ao deserto sem drama,
sabendo que uma energia superior está respondendo ao meu chamado pela
libertação.

Portugal é sustentado por uma ordem oculta que no passado era chamada "Ordem
de Maris".

Esta Ordem formou seres como: Afonso Henriques; Nun'Álvares Pereira; Santa
Isabel; Infante D. Henrique; D. João I; Padre António Vieira; Fernando
Pessoa, que tiveram como tarefa impressionar o consciente colectivo.

Esta Ordem está de novo a abrir as suas portas e quando esta Ordem abre as
portas, saem alguns de lá para fora e entram alguns de cá de fora para
dentro.

Esta Ordem actua simultaneamente em Portugal, Inglaterra, França e tem
prolongamentos até ao centro da Europa mas o principal ponto de aplicação
dela, hoje, é Portugal, e o grau de iniciação dos seres na Ordem de Maris
permite-lhes andar entre nós sem que tu dês por isso.

Eles têm acesso total aos registos akashicos e conhecem muito bem o carma
individual e colectivo nesta zona do mundo.

Eles estão criando, no plano etérico, fulcros para aglutinar muitas
pessoas. Esses fulcros são vórtices magnéticos saturados de informação
superior.

Essa Ordem tem a tarefa de ajustar todo o grupo de serviço em Portugal para
um nível, não de alma, mas de Mónada, isto é, para que o grupo de
servidores consiga sentir o campo monádico que é caracterizado pela
neutralidade.

A partir desse horizonte de neutralidade Eles buscam que o grupo de
servidores comece a ancorar a energia de um avatar de 2º Raio, que é
incorpóreo.

Esse avatar é um ser da Hierarquia Solar que se está aproximando da aura
desta região do mundo.

No Brasil, na Austrália, no Canadá, na Índia, várias dessas turbinas já
encontraram núcleos capazes de responder coerentemente ao estímulo delas.

Nós estamos na fase em que essa energia avatárica está descendo degraus.

Como se trata de uma energia magnética muito poderosa, uma das primeiras
características é que ele está atraíndo correntes de vida e inteligência de
outros pontos do mundo para Portugal. Ou seja, Portugal entrou num refluxo
do seu processo expansionista. Ele expandiu até 1500/1600, de repente o
programa ficou suspenso, houve um impasse.

A entidade expressa através deste país semeou uma série de vórtices
luminosos pelo mundo inteiro.

Este ciclo de lucidez evangélica termina mais ou menos com D. Sebastião e de
há uns anos para cá Portugal começou o ciclo de implosão.

Significa que todos os fios de luz plantados vão enviar os seus
representantes e nós estamos a assistir a um caldeamento de raças e de
culturas: de leste, do norte, do sul, de África, de Timor, da Índia, da
China.

Londres também é um enorme caldeamento mas, o nível de diálogo potencial em
Portugal é diferente.

O que está sendo criado nos planos subtis é uma malha vibratória entre
representantes de muitas cultura diferentes nos planos internos.

Este é o momento em que a mesma Ordem que produziu a expansão, é no momento
em que se dá o refluxo, o retorno, em que milhares de seres começam a vir
para Portugal, esse é o momento em que a mesma Escola volta a entrar em
cena.

E se ela antes produziu caravelas, escola náutica, investigação marítima,
astrológica, esotérica, visando semear, ela neste momento está procurando
gerar uma nova caravela, "um novo vaso".

Uma caravela é um veículo que se mantém acima das águas e o aparelho gerado
por essa Escola tinha a ver com uma expansão exterior – era o ciclo de
Peixes.

Neste momento estão montando uma nova caravela, interna, que tem a ver com
uma coesão entre grupos e seres tão intensa e tão livre que não possa ser
apanhada pelas águas e essa barca é um corpo de acolhimento para muitos
seres na Europa que se estão dirigindo para cá para encontrarem, de alguma
forma, essa protecção.

Vamos ter dois movimentos de entrada: um que é sócio-económico e um outro
que é espiritual."

O servidor deve encarnar a Esperança, uma Direcção para um Novo Planeta,
deve encarnar portas e, nesse sentido, vamos observar que tipo de pessoas,
de perguntas, de angústias nos vão bater à porta nos próximos tempos.
Esta conferencia foi transcrita sem revisão oficial,
André Louro de Almeida

quarta-feira, outubro 25

A Matrix da Matrix


Queridos:

Voltamos novamente para falar de um assunto que pode ser reiterativo, porém se faz necessário esclarecer mais uma vez alguns conceitos que continuam sendo deturpados.
Muitas almas encontram se num processo interno de despertar, descobrindo suas missões e propósitos. Isto tem provocado um aumento na procura por diversos conhecimentos e informações os quais antigamente eram ocultos ou limitados apenas a uma elite.
Esta “fome” e corrida desenfreada atrás de informações têm nos preocupado, pois essa vossa abertura é uma importante “brecha” para que as mesmas instituições e seres que dominam hoje vosso planeta continuem seus planos de manipulação consciêncial.
Assim “camufladamente” usando a sensibilidade de muitas pessoas “intuem” as mesmas a escrever lindas mensagens com uma depurada terminologia espiritualista.
Escondendo o real propósito que tem por trás do fato de fazer com que vocês continuem colocando atenção e doando energia para entidades que nem sempre se encontram no caminho do Cristo, desviando vosso caminho e comprometendo muitas vezes o nome de Grandes Consciências de Luz que velam pela vossa humanidade.

Lembrem que a “realidade” da Terra ou Urantia esta inserida dentro de um bolsão temporal isolada pela quarentena há alguns milhares de anos.
Após a denuncia de Gabriel de Salvington, Lúcifer como Lanonandek responsável pelo sistema estelar de Satânia decretou junto ao Conselho dos Anciões de Edência a Quarentena em todos os Mundos nos quais as Forças Rebeldes (algumas da responsabilidade do mesmo) tinham estabelecido colónias e postos avançados.
Assim no momento ápice dos conflitos entre as duas forças envolvidas a nível sistémico e galáctico vosso planeta foi colocado dentro de uma malha ao estilo de uma verdadeira prisão energética. Essa prisão ou matrix encapsulou todas as almas que se encontravam dentro da influencia magnética do planeta e sistema estelar desde a 7ª dimensão ate as mais físicas e densas.
... (Leia a continuação deste texto em...)

Observem como todas as linhas filosóficas e religiosas nas quais a vossa humanidade se espelha estão fundamentadas nas memórias de antigas civilizações como a Egípcia, Grega, Sumeriana, Hebraica, Hindu, etc.
Meus Queridos vocês já pararam para analisar a origem dessas culturas e quem realmente eram as Divindades que as mesmas adoraram?
Vocês sabem quem realmente era Yavé ou Yaveh, Odin, Marduk, Zeus, Path, Thot, Horus, Isis, Krishna, Shiva e tantas outras personalidades divinizadas por vocês inclusive Jesus e Buda?
Quais são as raízes do Hinduismo, Budismo, Judaísmo, Cristianismo, das “filosofias” da Nova Era, de vossos conhecimentos esotéricos e místicos?
Qual de todos esses seres falou sobre a Verdadeira Mensagem da Fonte Criadora?
Não cabe agora o julgamento dos mesmos, apenas pedimos para cada um de vocês analisarem seriamente no que e em quem suas crenças estão fundamentadas.
Vejam nas suas antigas escrituras e “livros sagrados” quantas dessas personalidades violaram a integridade humana, interferindo drasticamente na vossa evolução, quantas vezes esses seres que são colocados num alto patamar evolutivo, mataram , estupraram, manipularam geneticamente vocês, deturparam vossas crenças levando vocês a guerras religiosas e políticas que só interessavam a Eles, quantas vezes mentiram, roubaram e se burlaram da vossa ingenuidade, quantas vezes manipularam pelo medo e culpa etc.?
Agora analisem quais foram às personalidades que deixaram mensagens de libertação, de amor, de verdade, de evolução e ascensão.

Lembrem meus queridos que muitas dessas “divindades” que violaram as leis da Confederação fazem parte das forças renegadas exiladas das guerras e conflitos do sistema estelar especialmente de Orion, Antares, Plêiades e Sirius e que muitas delas se manifestaram na vossa dimensão física e interagiram diretamente com vocês.
Lembrem também que Todos eles ficaram aprisionados na quarentena o que limitou a comunicação com esferas superiores e fundamentalmente o retorno para seus sistemas originais. Assim se estabeleceram em vosso planeta afirmando seus planos de domínio e passando a controlar o sistema holográfico da matrix desde as camadas vibracionais da 5.8 Dimensão com o apoio dos Comandantes Renegados, ate a dimensão física com a manifestação de muitos seres também renegados dentro desta realidade. Sem esquecer logicamente as regiões umbralinas que eram as mais visadas.
Esta e uma das principais razoes da limitação da actuação em vosso planeta da Federação e Congregação Galáctica Central ligada aos Lanonandeks responsáveis pelo sector.

Vejam o porquê da dificuldade de comunicação com vocês:
• Vossa captação mental se encontra limitada a Barreira de Frequência, ou seja, presa a um espaço-tempo.
• Vossa consciência terrena carece da memória da sua origem estelar e encarnacional.
• Vossas personalidades são influenciadas por processos cármicos de culpa e medo e marcadas fortemente pela herança genética em todos os aspectos (culturais, emocionais, biológicos, psíquicos, etc.).
• Ainda se encontram vivendo num sistema socioeconómico e político em decadência total o qual vos leva ao stress e desequilíbrios emocionais, psíquicos e biológicos.
• Alem das manipulações das forças rebeldes (como implantes, chips e processos obsessivos) que limitam mais ainda vossa conexão interior.

A captação das frequências e mensagens de Consciências Superiores não é uma questão corriqueira e sim um processo muito sério que exige do canal ou comunicador uma conduta impecável em todos os aspectos.
Conduta esta demarcada pelo conhecimento em geral, lógica, senso de misericórdia, de amor, respeito, introspecção no Cristo, Consciência da origem divina, conhecimento das verdadeiras Leis Universais, senso comum, recto pensar e higiene mental, recto sentir e equilíbrio emocional, saúde em geral, frequência vibratória elevada, etc.

Por isso vossas comunicações em geral são estabelecidas a partir da conexão com entidades que ainda permanecem dentro do campo frequencial terrestre, podendo as mesmas estar ou não em sintonia com as Hierarquias e Fraternidades de Luz.
Já as Consciências ligadas as Altas Hierarquias Criadoras Nunca estiveram no planeta na realidade de vocês e jamais poderiam se comunicar directamente, por uma questão de ressonância e frequência, porém todas elas se encontram intrinsecamente dentro de vossos corações e fluxo trino espiritual.


Aonde queremos chegar?

• Queremos que vocês acordem!
• Queremos que analisem muito bem as mensagens que estão sendo canalizadas por muitos de Vocês!
• Queremos que não sejam novamente enganados por antigos “deuses”!
• Que estudem detalhadamente todas as filosofias e antigos conhecimentos que estão florescendo a partir da abertura da “nova era”.
• Que pensem muito bem antes de “entrar” na egrégora de alguma religião ou grupo.
• Que tenham cuidado em quanto ao uso dos novos conhecimentos e ferramentas que são canalizadas ou vem por orientação “espiritual”, antes disso analisem a origem dos mesmos como também o gradiente energético e postura moral do canal.
• Que não aceitem mensagens que despertem medo e insegurança ou que peçam para abrir mão de vosso livre arbítrio, jamais a Hierarquia de Luz orientara alguém para que transmita as mesmas.
• Queremos que acreditem em vocês mesmos!

Vejamos como acontece então o processo de comunicação:

Quando uma informação ou mensagem e transmitida a partir das dimensões superiores ela e obrigada a “furar” diferentes barreiras ou malhas ate chegar a vossa captação mental.
Cada vez que um “impulso” de informação passa pelas malhas da matrix acontece um desbastamento energético e frequêncial do mesmo, fazendo com que o gradiente real dessa informação se perca na medida em que a mesma vai entrando na matrix terrena.
O que e captado por vos são apenas “sinais” transmitidas e reconfiguradas a partir de Consciências que chamais de guias, mentores e mestres os quais se encontram dimensionalmente perto de vocês e por consequência conseguem atingir vosso mental.
Lembrem também que normalmente as mensagens que são canalizadas vêm de uma releitura de outras que se encontram inseridas no inconsciente colectivo e campo quântico, por isso a similitude entre elas. Também devemos considerar que seres que fazem parte das forças renegadas também têm canais.
Assim grande parte das informações que vem “do alto” não são captadas por vocês devido à falta de entendimento e limitação energética de vossas consciências.

Porém muitos de Vocês a partir da conexão com o Eu Sou tem conseguido certa comunicação com estas Hierarquias, descodificando muitas informações que tem ajudado pelo gradiente energético das mesmas a abrir portais de luz.
A sintonização com essas Hierarquias Superiores e feita a partir da orientação interna que faz com que o canal desenvolva um assunto. Para isso ele passa a ser intuindo a escrever a partir da formatação de blocos de pensamentos e ideias que ele vai ter que interpretar de acordo com seu conhecimento, cultura, crenças, experiência de vida, frequência energética, etc. Porém é muito importante esclarecer que dificilmente Seres de Luz mesmo em processo de conexão directa com o mental da pessoa irá fazer referencia a vida pessoal ou questões corriqueiras da mesma.


Meus queridos vejam as características das nossas mensagens:

• Elas apresentam informações para todos e não apenas para um grupo selecto.
• Nunca em nenhuma circunstância vão anunciar uma catástrofe.
• Nunca vão pedir para abrir mão de vosso “tão restrito” livre arbítrio.
• Nunca vão interferir nos assuntos humanos obrigando pelo medo a fazer alguma coisa.
• Nunca serão estabelecidas datas ou conjunções astrológicas, para a abertura de “portais” ou qualquer outro evento, pois vosso tempo e relativo à matrix da Terra e se encontra fora da vibração do resto do sistema.
• Jamais os Grupos ligados as Grandes Fraternidades vão pedir desviar a atenção na construção de coisas físicas, como templos, etc., pois seriam alvos fácies de ataques energéticos das energias trévicas que dominam vosso mundo.
• Nunca e feita alguma referencia a filosofia, seita ou religião, apenas ensinamentos.
• Jamais será colocado apenas um discípulo como sendo o único a canalizar as informações.

Queridos procurem não se desviar do vosso propósito achando que seres que se encontram vibrando na quinta ou sexta dimensão vão resolver vossos problemas.
Procurem se conectar internamente construindo seus próprios templos de luz em vossos corações, aprimorando a consciência e a espiritualidade e se estruturando para poder de verdade ajudar o próximo de uma forma real.
Ponham em pratica todo conhecimento benéfico e coloquem atenção na vossa realidade, tentem resolver a mesma da melhor maneira possível, pois muitas dessas entidades e suas mensagens estão desviando vocês do verdadeiro crescimento e evolução que é aqui, na vossa consciência física, encarnados do jeito que se encontram.
Não adianta pensar em ascensão se vocês não conseguem ser saudáveis em todos os aspectos aqui enquanto encarnados.
Vocês precisam trabalhar muito para se libertar das amarras de controle, vejam como até dentro do meio esotérico e místico da chamada “nova era” por vocês encontram lobos vestidos de ovelhas.
A humanidade tem que parar de ser ingénua e apostar na luz e poder que possuem dentro.
Existem sérios propósitos por parte das hierarquias renegadas de continuar no controle do vosso planeta e por outro lado existe uma real limitação das hierarquias de luz para actuarem directamente, facto que não tem sido revelado ainda.

Se conectem internamente, esqueçam as promessas políticas de seres que se encontram tão limitados como vocês no que se refere à consciência e entendimento dos verdadeiros propósitos e olhem para seus irmãos no planeta.
Quanta fome doença e dor! Quanta mentira e desespero! Quanta manipulação!
Não esperem que desçam as Naves dos Comandos Celestiais para salvá-los, pois isso não é possível por enquanto!
Não esperem por milagres vindos dos céus, pois isso ficou em vosso ingénuo passado!
Nem esperem por nenhuma Hierarquia resolver vossos conflitos, pois isso não será possível!
Arregacem vossas mangas e lutem com a consciência da liberdade e do amor, pois cada Um de vocês que chega a essa consciência dentro do plano físico tem mais poder de acção que qualquer Mestre que está longe de atingir directamente este plano.
Procurem entender, isto não significa que a Hierarquia espiritual de Luz e Amor não esteja dando um sustento em vosso despertar, pois estamos sim acompanhando todo este processo, porem de mãos amarradas, pelas suas limitações vibracionais, pelos planos do governo sinistro e também pela nossa limitação vibracional e energética.
Sejam vocês mesmos e ajudem com vosso pensamento em meditações os seres que se encontram nas guerras, passando fome, doentes ou nas trevas da ignorância.
Ajudem concretamente a vocês mesmos cada vez se amado e valorizando mais.
Direccionem sua preciosa energia para seus semelhantes em problemas seja família, amigos ou em geral e parem de viajar em outras dimensões intergalácticas ou de querer se parecer com esses seres imitando ou doando vossa energia para os mesmos.
Pensem e analisem todo o que foi colocado nesta mensagem.
Cuidem muito bem de vocês. Se protejam com vosso amor e luz.
Estaremos no possível ajudando e amparando vocês.
Na luz e na verdade.

Mitch Ham Ell.
A partir da energia e orientação de Miguel e captação de Astreia.
Carina Greco.
Florianópolis 27 de agosto de 2006
17h55min PM.
Fonte:CARINA GRECCO

segunda-feira, outubro 23

Não Temais



"Não temais. O medo nasce apenas onde as sementes das trevas podem ter lugar, e brotar. Um recto viver, uma recta conduta, segundo o que internamente vos é indicado, não deixa espaço para que as forças opressoras do temor cheguem a vos dominar.

Mesmo a parcela atávica do medo que habita os vossos corpos é dissolvida diante da ligação com a essência da Vida. O medo é um estado que nasce do envolvimento com as forças da matéria e suas ilusões. A consciência nos planos interiores é Luz e clareza; nesses níveis, o Amor é a substância plasmadora, e a existência transcende as fronteiras da individualidade. Portanto, o indivíduo nada tem a temer se estiver conectado com a própria essência interior.

A limitação da vida a um âmbito individual traz consigo a ideia de posse, até mesmo da posse dos corpos materiais, e o medo é sempre fruto do assédio das forças diante da ameaça de perder algo a que a consciência imagina estar apegada. Se ela, porém, compartilha do absoluto silêncio, do silêncio dos apegos, da curiosidade, da posse de si mesma e de tudo o mais, o que haverá de temer?

Um ciclo está se abrindo, e a mensagem trazida pelo ressurgimento de Fátima-Lis terá um novo tom. De um ponto de vista supramental, pode-se dizer que está ocorrendo um reencontro da verdadeira função interior de Fátima com a consciência humana. À nossa volta, nos planos materiais, a presença permanente de uma energia de bondade e pureza é um sinal desse processo."




Numa iniciativa conjunta os seguintes blogues possuem todos o mesmo post colocado a 23 de Outubro.


Difusão da Alma


Era do Entendimento


Fuzil Cósmico


Nave Azul


O Cálice


O Novo Homem


Postais da Novalis


Com a Palavra, o Meu Lado Infinito (por razões técnicas só fará a sua publicação mais tarde)

quinta-feira, outubro 19

Olhar


Estou a Olhar...
Olho para todo o lado.

Olho acima. olho abaixo. olho à direita. olho à esquerda...

E então compreendo.

Para onde quer que eu olhe. É tudo universo.
Pleno, cheio e maravilhoso.
E aparto-me.

Do mundo que me rodeia.
Alheio-me. Da fome. Da guerra. Das bombas. Dos atentados. Da miséria.
E entendo.
É tudo fruto. De escolhas.
Certas? Erradas?
Só cada um por si poderá falar. E aprender.

E quando olho. Novamente. Depois deste pensamento me ter aflorado.
Continuo a sentir.
É maravilhoso viver. O nosso planeta, a nossa galáxia, e todo o universo, são maravilhosos.
E então pergunto-me.

E achas mesmo o mundo maravilhoso? E como podes alhear-te? Ignoras o que existe?

E concluo.
Não posso evitar escolhas que outros fizeram. Foram escolhas deles.
Não posso alhear-me do que existe. Existe.
Não posso ignorar as coisas. Elas são.

Mas posso amar. E enviar todo meu amor a toda a terra. Enviá-lo a todo o universo. Enviar a todas as pessoas que fizeram as escolhas que fizeram.
Talvez... que com esse envio. Uma luz consiga penetrar nos seus corações. E percebam um dia.

Que olhar para o alto. Para muito alto. Nos faz perder o nosso centro. E cair.
Que olhar para dentro. E ter a coragem de ir bem fundo. Bem dentro. Conseguimos descobrir qual melhor escolha para nós. Naquele momento.

Pax


Todas as fotos tiradas por mim.

domingo, outubro 15

Correntes


Tu e eu. Assim tão juntos. Assim tão presos.
Assim tão perto. E contudo tão distantes.
Solta-me as amarras. Solta-me as correntes.
Que quero abrir-me ao mundo.



Foto tirada em Londres. Por mim.

sábado, outubro 14

Nas asas...

Vem. Senta-te aqui. E partamos.
Numa viagem. Onde o tempo não tem tempo.
Onde o limite é ilimitado.
Onde o espaço não existe. Não porque exíguo. Mas porque abissal.
Vem. Partamos. Rapidamente.
Porque o tempo se esgota. O tempo sem fim. O tempo sem inicio.
O tempo de cá.
Vamos. Nas asas do momento.
O momento que é agora.
E jamais se repetirá.
Vamos. Então.




Foto tirada em Londres. Por mim.

quarta-feira, outubro 11

O amor e as uvas



8 da manhã. Cedinho, bem cedinho, com orvalho fresquinho.
O Sr. José (foi o nome que lhe dei) é dono da mercearia lá perto do meu trabalho.
Passo lá todos os dias à porta, e todos os dias, este senhor tem o mesmo ritual. Descarregar a fruta fresca que traz do mercado.
Mas hoje, foi diferente. Sim, tão diferente, que não pude evitar sorrir pelo gesto.
Eu conto.
O Sr. José, todos os dias, tal como eu já disse, descarrega a fruta da sua camioneta, e coloca os caixotes no expositor que tem na rua. A fruta assim embalada, fica logo exposta para que os fregueses se possam servir.
Mas hoje, o Sr. José, estava a descarregar não os caixotes, aliás, já o tinha feito, mas sim a fruta.
O Sr. José, retirava com uma enorme delicadeza os cachos de uvas de dentro do caixote, para com maior delicadeza ainda, os colocar no cesto que tinha já colocado no expositor.
Na verdade, o que me chamou realmente a atenção, e talvez porque passei tão próximo e tenha sentido o que senti, foi o seguinte:
- O Sr. José não se limitava a colocar as uvas no cesto, o Sr. José acariciava as uvas, e dava-lhes todo o seu amor. O Sr. José estava num pleno de acto de entrega ao seu trabalho, e todo ele, com todo o seu coração estavam a amar o que faziam.

Era sobre isto que eu queria falar.
Em tudo o que colocamos amor, quando fazemos, quando tocamos, quando dizemos, seja levar o nosso cãozito à rua quando chegamos a casa, seja dar um abraço forte de despedida logo de manhã aos nossos filhos, seja quando chegamos ao trabalho dar um feliz bom dia aos nossos colegas e ter oportunidade para ouvir algo deles, enfim, seja o que fôr, fará toda a diferença em cada um dos nossos dias.
E porquê? Porque ao fazê-lo, fazêmo-lo de coração, e quando fazemos de coração, tudo à nossa volta vibra na mesma frequência, tudo à nossa volta ressoa amor também.
E agora pergunto, será assim tão dificil, tentarmos em cada dia, abrirmos o nosso coração?
Comecemos por pequenas coisas.
Tão pequeninas como o dizer bom dia ao Sr. José quando lá passo à porta, e eu, nem sequer sou cliente habitual, mas hoje, fui lá comprar aquelas uvas e disse-lhe: "Hoje de manhã vi o senhor a descarregar estas uvas, e tratou-as com tanto carinho, que tenho a certeza devem ser maravilhosas."
O homem esboçou um sorriso de agradecimento e viu o seu trabalho compensado. E eu lá regressei para casa também feliz, porque ele tinha ficado um pouco feliz também.

É dificil, nas contrariedades conseguirmos manter o nosso amor ou o nosso sorriso, mas é através de um sorriso muitas vezes que amamos e somos amados.

Muita paz para vocês.

segunda-feira, outubro 9

Stonehenge - uma história


Ela partiu em viagem para um país. Sabia o seu destino. Na sua realidade 3D sabia que ía em trabalho. Na sua realidade, maior que 5D, não sabia ainda a direcção e o porquê daquele país. Sabia que tudo se iria esclarecer.
Num fim de tarde, a sobrevoar uma camada espessa de nuvens, apercebe-se de estar a passar no Canal da Mancha. No avião, passam as imagens de localização em que se encontra no mapa. Olha para a janela, num olhar perdido e de apreciação do mundo que sobrevoa.
Ao fundo, observa uma abertura, em círculo, na camada espessa de nuvens. E a luz que dali emana, é dourada. Linda e pura. Sorri e vem-lhe ao pensamento: "os sacerdotes e as sacerdotisas estão reunidos agora".
Não mais se lembrou deste pensamento.
Passaram dois dias. Na manhã do terceiro dia, pensa, vou a Stonehenge.
Sem sequer sonhar quão perto ou longe, ficava Stonehenge, simplesmente sentiu o ímpeto de lá ir. Não perguntou a si própria porquê. Simplesmente, tinha de ir.
Assim que firmou este sentimento em si própria, deu por si, numa qualquer rua de Londres a dirigir-se a uma montra que dizia London Central Station. Não fazia ideia do que era aquilo, mas foi lá.
Sorriu quando percebeu que era um posto de turismo.
E agradeceu à divina providência por estar no caminho certo.
Entrou e dirigiu-se a uma das pessoas que estava a atender e que tão simpaticamente, como aliás já estava habituada, lhe perguntou o que desejava.
E ainda meia aturdida se limitou a pronunciar 'Stonehenge'.
Dirigiram-na então para outra secretária de atendimento.
Ao chegar lá, simplesmente disse: "Quero ir a Stonehenge de comboio". Ela não fazia ideia se havia comboios para lá, não fazia ideia do transporte que poderia apanhar. Nem sequer se apercebeu que tinha dito que queria ir de comboio, excepto, quando quem a atendia lhe sorriu e disse "Essa é mesmo a melhor forma de lá ir".
Com horários na mão, preços de transportes e localização das estações, decidiu ir no dia em que regressaria ao seu país. Sabia que tinha que apanhar o comboio para Salisbury. Não fazia ideia de onde, geograficamente, se localizava esta pequena cidade. Olhou então para o livrinho que lhe tinha sido dado. Observou o mapa, e apercebeu-se que Salisbury, ficava pouco acima da linha do Canal da Mancha. E, que, Stonehenge, muito perto de Salisbury, se situava um pouco mais para norte. Nesta altura, avivou-se-lhe na memória a imagem que vira do avião. Ficava na direcção que tinha visto o circulo dourado, e que tinha tido aquele pensamento. Então percebeu como os sinais já lhe indicavam a razão da sua viagem.
Na manhã em que decidira partir, apanhou o comboio à hora definida. E seguiu viagem. 90 minutos de viagem. 90 minutos que sentiu de plena felicidade. 90 minutos que lhe permitiram transbordar a sua taça de amor. Estava feliz. Não sabia o que a esperava, não sabia porque ía. Mas estava feliz.

Entrou em Stonehenge. A energia era grande, mas subtil.
Olhou em volta. Todas as pessoas que, também, lá estavam andavam com uma espécie de telefone no ouvido. Era a descrição do local, a história que lhe estava atribuída.
Nem sequer olhou para aquelas coisas. Não sentiu necessidade de ouvir o que aquelas máquinas tinham para lhe dizer. E começou a caminhar.
No local, não era permitido chegar perto das pedras. Existia um outro circulo em volta, onde se podia caminhar, observar, sentir.
Ela fechou os olhos e deixou-se guiar pelo que o coração lhe dizia.
Estava frio, estava vento. Mas continuou a procurar sentir aquela energia.
Ao fundo, onde o sol se põe, reparou num banquinho e ao aproximar-se soube que tinha que ali sentar-se por uns momentos.
Assim fez.
Sentou-se, fechou os olhos, abriu o cardíaco e entrou.
Passou um portal, e viu-se no meio do circulo das pedras, num circulo com outros tantos sacerdotes e sacerdotisas.
A luz era imensa e circulava com imensa velocidade.
Dir-se-ía que a aguardavam pois sabiam que ela fazia parte daquele circulo druídico.
Iniciou-se então um ritual de recuperação da capacidade de viajar no tempo. Ela foi ao futuro, e foi ao passado.
Questionou se haveriam questões passadas não resolvidas, com aquelas pessoas, com aquele povo.
A resposta veio de forma rápida e consistente.
Ela regressara lá para relembrar aquilo que havia esquecido ao longo de várias encarnações.
Explicaram-lhe que o seu desaparecimento como povo, se devera a um salto quântico, por elevação de consciência, e uma migração em massa para outros universos.
Explicaram-lhe sobre o seu conhecimento àcerca de forças telúricas e energéticas, de comunhão entre a terra e o céu.
Aceitou ser a única responsável e capaz pela sua própria reintegração como ser uno que é. Isto é, só ela seria capaz de se auto-curar, só ela entenderia a vibração que tinha.
Explicaram-lhe do conhecimento estelar e espacial que possuíam; como o seu contacto com naves era corrente.
Apercebeu-se também da enorme nave que ali estava ancorada enquanto decorria a reunião do circulo.
Outros conhecimentos lhe foram transferidos e que só com o tempo conseguirá entender e relembrar.
Viu-se renascer. Um parto bonito e tranquilo.
Voltou a amar estar naquele local com aqueles seres, tal como sentira outrora. Entendeu que este era um sentimento que já tivera.

O tempo passou, e noção que dele tinha era nula.
Quando abriu os olhos, os milhares de pássaros que poisavam nas pedras, levantaram vôo e à sua frente começaram a desenhar o simbolo do infinito, uns atrás dos outros.
Ela então, puxou do seu caderninho de apontamentos e escreveu o pouco que se lembrava. Tentou descer um pouco mais à terra. E quando encerrou definitivamente a sessão, os pássaros, que então tinha pousado novamente nas pedras, levantaram vôo, proferiram mais um circulo infinito e desvaneceram-se.
Simplemente, se foram embora.

A reunião do circulo havia terminado.
Ela pensou, Assim é!
Todas as fotos foram tiradas em Inglaterra. Por mim.

quinta-feira, outubro 5

Saudades, talvez e porque não?

Dir-se-ía que esta minha aprendizagem do desapego, afinal não tem sido tão crítica quanto eu julgava que podia ser. Consegui surpreender-me a mim mesma.
Parecerá egoísmo, falta de amor? Não. Claramente, não é nada disso.
É mesmo conseguir amar sem depender. É conseguir estar só sem me sentir sozinha, sem sentir solidão.
Em nenhum momento senti solidão.
Quererá isto dizer que o meu ser está pleno, completo e tão cheio de amor próprio e auto-estima que não sinto necessidade de uma companhia que me preencha as minhas lacunas?
Creio que sim.
Dos que deixei em casa, deixei o meu amor, o qual emito diariamente, com imensa tranquilidade. Mas saudades, saudades, daquelas que deixam as pessoas profundamente tristes, melancólicas, e todo o tipo de sentimentos infelizes, e que demonstram na verdade, uma solidão, um vazio interior, dessas não tenho.
Pelo contrário, sinto-me feliz, por saber que o mundo não pára sem mim. E que mesmo eu não estando, a vida decorre normalmente.
Estou feliz. Estou plena. Sinto-me alinhada.

terça-feira, outubro 3

Conversas e pensamento alheios




St. James Park.


Onde a vida, dá côr à própria vida.


Onde a vida concorre com outras vidas por um pouco de comida e calor, neste inicio de outono, já bastante frio.
Há que racionar o alimento, e escondê-lo para que no Inverno frio, que se faz anunciar, possa ter com que me aquecer.





Caminho, só, mas cheia.

Observo a natureza, as pessoas, os meus passos.

Ouço-me e ouço-os...

Em grupos de dois...

Conversam, riem-se, pensam, calam-se. E ficam.





Ou em grupos de três.

Param, sentam-se e ouvem a voz do silêncio.

Pairam no ar, ali, em comunhão com a mãe natureza.

E eu sinto...

Continuo a sentir estas emoções, a ouvir estas conversas.









Outros, há, como eu.

Sós, e que param, num momento de descanso, e olham para o céu.

E eu... prescuto o pensamento deles, as suas emoções, as suas alegrias, e angústias.

E, aqui parada, neste verde abundante, olho à volta e percebo que na agitação, na pressa e na calma, somos todos um. Todos filhos do Universo. Todos provenientes do mesmo Pai.

E, nisto, enquanto olho à volta, neste dia cinzento, frio e a ameaçar chuva a qualquer momento, um destes filhos do Universo aproxima-se e diz "You have to pay for using the chair".

Peço desculpa e, agora, de cócoras, termino de escrever aquilo que comecei.

Dir-se-ía que entendeu que eu estava a ouvir os pensamentos e as conversas alheias e que isso, não me era permitido.

Pois então, sigo a minha jornada.

Farwell caro guardador de cadeiras e pensamentos alheios.

Todas as fotos tiradas em Londres. Por mim.

segunda-feira, outubro 2

A data da tua...


To carve out.
Dials quaintly.
Point by point.
Thereby to see the minutes, how they run:
How many makes the hour full complete,
how many hours brings about the day,
how many days will finish up the year,
how many years a mortal man can live.

Shakespeare, Henry VI, Part III


Uma espécie de relógio do sol. Interessante. Ainda vou lá voltar.

Foto tirada em Londres. Por mim.

domingo, outubro 1

View from a Window


Destino : Londres
Partida prevista: 14.45
Chegada prevista 17:20
Vôo TP356


A espera...

Espera no aeroporto pela hora de embarque....

As pessoas, gente como tu e eu... esperam.

Umas mais pacientemente, outras mais incomodadas...

Todas têm algo em comum...

A espera.

Da minha janela, do Airbus A321 de nome Amália Rodrigues, sento-me, enquanto ouço música.

Observo que a minha espera, deverá ser menos longa. Já ninguém se encontra a embarcar.

Já todos os passageiros entraram. É agora penso eu.

E todos, creio, também pensam a mesma coisa.

Ainda ouvimos as bagagens a entrar, ainda ouvimos ruídos por baixo dos nossos pés.

Eu deixei de me preocupar. Deixei de os ouvir.

Olho para fora, tentando perceber a vida que corre, a agitação e a pressa de todas as pessoas que trabalham numa pista de aeroporto. Compreende-se...

Tanta gente à espera.

Eu dizia que já não esperava? Foi só mais uma hora e trinta dentro do avião. Questões atmosféricas impediam que levantássemos vôo. Questões atmosféricas em Londres! Chuva, vento e tempestade. Exactamente aquilo que me apetecia.

Eu até nem trouxe chapéu de chuva!

Da minha janela, já bem lá em cima, vejo imagens maravilhosas, e fundo-me com o céu, e fundo-me com a terra.

E as lágrimas correm-me, pelo treino do desapego. Não consigo retê-las, nem quero, nem preciso. Deixo-as então correr.

Os meus anjicos, como lhes chamo, ficaram em terra. Uma semana de "férias" de mãe. É bom penso eu. Faz-lhes bem a elas e a mim.

Sinto que esta distância, que esta semana, me fará ponderar uma série de questões pendentes.

E acima das nuvens, observando-as, amo o que vejo, é absolutamente pleno. Imenso, vasto. Como todo o Universo. Como o Pai.

E quando olho para baixo, vejo-vos, a vocês, meus anjicos, com os olhos do meu coração, e acenam para cima e dizem "Olha um avião! Oh, mãe, onde está?", "Está por cima das nuvens, onde não conseguem ver", respondo eu. Mas sabem, sabem sim, que estou aqui, mas ainda assim, tão perto de vocês.

36000 pés de altitude - 982 Km/Hora - Temperatura exterior : -55ºC

Fotos tiradas aqui e ali. Por mim.

Selos

EU SOU LUZ E QUERO ILUMINAR...
Cada passo do meu caminho para poder partilhá-lo contigo.