Os 12 Trabalhos de Hércules
é um trabalho conjunto elaborado
por
Onda Encantada (Difusão da Alma)
Shin-Tau (Grimoire do Mago)
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Para a jornada da alma
Escolhemos abordar os seguintes temas
Mitologia, Astrologia e Tarot
12.º Trabalho
“A captura do gado vermelho de Gerião”
A transcendência da animalidade, a salvação
Mitologia
O Mestre chamou Hércules e disse-lhe: “Tu agora estás diante do último Trabalho. É o que falta para que o ciclo seja completo, e liberação conquistada. Vai até aquele lugar sombrio chamado Eritéia, onde a Grande Ilusão está entronizada; onde Gerião, o monstro de três cabeças, três corpos e seis mãos, é rei e senhor. À margem da lei ele mantém um rebanho de gado vermelho escuro. De Eritéia deves trazer até a nossa Sagrada Cidade, este rebanho. Cuido com Euritião, o pastor, e seu cão de duas cabeças Ortus.” E depois de uma pausa continuou: “Mais um aviso posso dar. Invoca a ajuda de Hélio.”
Hércules partiu e no templo, fez oferendas a Hélio, o deus do fogo e do sol. Por sete dias Hércules meditou, e depois mereceu dele um favor. Um cálice dourado caiu no chão aos seus pés. Ele sentiu no seu íntimo que esse objecto brilhante o capacitaria a cruzar os mares para alcançar o país de Eritéia. E assim foi. Sob a segura protecção do cálice dourado, ele velejou pelos mares agitados até chegar a Eritéia.
Hércules partiu e no templo, fez oferendas a Hélio, o deus do fogo e do sol. Por sete dias Hércules meditou, e depois mereceu dele um favor. Um cálice dourado caiu no chão aos seus pés. Ele sentiu no seu íntimo que esse objecto brilhante o capacitaria a cruzar os mares para alcançar o país de Eritéia. E assim foi. Sob a segura protecção do cálice dourado, ele velejou pelos mares agitados até chegar a Eritéia.
Numa praia naquele país distante, Hércules desembarcou. Não muito longe dali ele chegou a um pasto onde o gado vermelho escuro pastava. Era guardado pelo pastor Euritião e o cão de duas cabeças, Ortus.
Quando Hércules se aproximou, o cão lançou-se como uma flecha para ele, rosnando ferozmente, tentando alcançá-lo. Com um golpe decisivo Hércules derrubou o monstro. Então, Euritião amedrontado pelo bravo guerreiro que estava diante dele, suplicou que a sua vida fosse poupada. Hércules concedeu-lhe o pedido. Conduzindo o gado vermelho-sangue adiante dele, Hércules voltou a sua face para a Cidade Sagrada. Ainda não estava muito longe daquelas pastagens quando percebeu que o monstro Gerião vinha em louca perseguição. Logo Gerião e Hércules estavam face-a-face. Exalando fogo e chamas de todas as três cabeças simultaneamente, o monstro avançou sobre ele. Esticando bem o seu arco, Hércules lançou uma flecha que parecia queimar o ar e que atingiu o monstro no seu flanco. Tamanho foi o ímpeto com que fora lançada, que todos os três corpos de Gerião foram perfurados. Com um guincho desesperado, o monstro oscilou, depois caiu, para nunca mais se levantar.
Hércules conduziu, então o lustroso gado para a Cidade Sagrada. Difícil foi a tarefa. Volta e meia alguns bois se desgarravam e Hércules deixava o rebanho para procurar aquelas cabeças que se perdiam. Através dos Alpes ele conduziu o seu rebanho até Halia. Onde quer que o mal tivesse triunfado, ele golpeava as forças do mal com golpes mortais, e corrigia a balança em favor da justiça. Quando Eryx, o lutador, o desafiou, Hércules o derrubou tão vigorosamente que ele permaneceu caído.
Novamente quando o gigante Alcioneu lançou sobre Hércules, uma rocha que pesava uma tonelada, este último a deteve com a sua clava e a mandou de volta, matando o seu agressor.
Às vezes ele perdia o seu rumo, mas sempre se voltava, refazia os seus passos, e prosseguia. Embora exausto por este cansativo trabalho, Hércules por fim voltou. Quando chegou, o Mestre que o esperava, disse-lhe: “A jóia da imortalidade pertence-te. Por estes doze Trabalhos tu superaste o humano e te revestiste do divino. De volta ao lar viestes, para não mais partires. No firmamento estrelado o teu nome será inscrito, um símbolo para os batalhadores filhos dos homens, de seu imortal destino. Os trabalhos humanos estão encerrados, tua tarefa Cósmica começa”.
Em Peixes/Virgem, Hércules termina um grande ciclo de realizações que marcam a sua libertação das formas terrestres e da maioria dos apegos que prendem os homens à roda de reencarnações.
Hércules conduziu, então o lustroso gado para a Cidade Sagrada. Difícil foi a tarefa. Volta e meia alguns bois se desgarravam e Hércules deixava o rebanho para procurar aquelas cabeças que se perdiam. Através dos Alpes ele conduziu o seu rebanho até Halia. Onde quer que o mal tivesse triunfado, ele golpeava as forças do mal com golpes mortais, e corrigia a balança em favor da justiça. Quando Eryx, o lutador, o desafiou, Hércules o derrubou tão vigorosamente que ele permaneceu caído.
Novamente quando o gigante Alcioneu lançou sobre Hércules, uma rocha que pesava uma tonelada, este último a deteve com a sua clava e a mandou de volta, matando o seu agressor.
Às vezes ele perdia o seu rumo, mas sempre se voltava, refazia os seus passos, e prosseguia. Embora exausto por este cansativo trabalho, Hércules por fim voltou. Quando chegou, o Mestre que o esperava, disse-lhe: “A jóia da imortalidade pertence-te. Por estes doze Trabalhos tu superaste o humano e te revestiste do divino. De volta ao lar viestes, para não mais partires. No firmamento estrelado o teu nome será inscrito, um símbolo para os batalhadores filhos dos homens, de seu imortal destino. Os trabalhos humanos estão encerrados, tua tarefa Cósmica começa”.
Astrologia
Em Peixes/Virgem, Hércules termina um grande ciclo de realizações que marcam a sua libertação das formas terrestres e da maioria dos apegos que prendem os homens à roda de reencarnações.
É aqui que o homem crítico e rígido do passado aprende a ter fé.
Hércules tem que conduzir o rebanho de gado vermelho-sangue (representa a quinta raça) para fora das terras da ilusão até à Cidade Sagrada. Para desempenhar a sua tarefa, é advertido de que deverá invocar Hélio – Deus do sol, senhor da luz e da consciência, que só se consegue encontrar nos planos interiores do ser.
Aqui ficamos a saber, que a união da consciência cósmica com a terrestre, e o apelo a esse deus interior que existe dentro de todos nós, é imprescindível para enfrentar tarefas que exigem um esforço maior. Hércules medita em consciência, na sua essência repleta de luz, que significa a busca de Peixes, ser que vem ao mundo para compreender a própria essência e para se revelar como fé.
Como resultado da sua meditação, recebe o Santo Graal – cálice dourado – depósito de toda a sabedoria.
É com a frieza de Virgem que Hércules consegue enfrentar Gerião, mas esta frieza levada ao extremo pode revelar-se em tirania, daí que o bom senso demonstra bem o signo de Peixes em equilíbrio. O lutador com que Hércules se debate, mostra a raiva contida de peixes e falta de firmeza na sua própria colocação e acção no mundo; e o ter que abandonar momentaneamente o rebanho para ir apanhar algum boi desgarrado, demonstra também a dificuldade que o signo de peixes sente com os imprevistos.
Quando chega à cidade sagrada e ouve “A jóia da imortalidade pertence-te. Por estes doze Trabalhos tu superaste o humano e te revestiste do divino. De volta ao lar viestes, para não mais partires. No firmamento estrelado o teu nome será inscrito, um símbolo para os batalhadores filhos dos homens, de seu imortal destino. Os trabalhos humanos estão encerrados, tua tarefa Cósmica começa”, aprende finalmente que necessitava de ter coragem e fé para ver tudo o que viu, e que estes valores são o seu legado para os seus irmãos. E para o conseguir, o homem tem que tirar o seu Cristo da cruz e caminhar ao seu lado.
Hércules tem que conduzir o rebanho de gado vermelho-sangue (representa a quinta raça) para fora das terras da ilusão até à Cidade Sagrada. Para desempenhar a sua tarefa, é advertido de que deverá invocar Hélio – Deus do sol, senhor da luz e da consciência, que só se consegue encontrar nos planos interiores do ser.
Aqui ficamos a saber, que a união da consciência cósmica com a terrestre, e o apelo a esse deus interior que existe dentro de todos nós, é imprescindível para enfrentar tarefas que exigem um esforço maior. Hércules medita em consciência, na sua essência repleta de luz, que significa a busca de Peixes, ser que vem ao mundo para compreender a própria essência e para se revelar como fé.
Como resultado da sua meditação, recebe o Santo Graal – cálice dourado – depósito de toda a sabedoria.
É com a frieza de Virgem que Hércules consegue enfrentar Gerião, mas esta frieza levada ao extremo pode revelar-se em tirania, daí que o bom senso demonstra bem o signo de Peixes em equilíbrio. O lutador com que Hércules se debate, mostra a raiva contida de peixes e falta de firmeza na sua própria colocação e acção no mundo; e o ter que abandonar momentaneamente o rebanho para ir apanhar algum boi desgarrado, demonstra também a dificuldade que o signo de peixes sente com os imprevistos.
Quando chega à cidade sagrada e ouve “A jóia da imortalidade pertence-te. Por estes doze Trabalhos tu superaste o humano e te revestiste do divino. De volta ao lar viestes, para não mais partires. No firmamento estrelado o teu nome será inscrito, um símbolo para os batalhadores filhos dos homens, de seu imortal destino. Os trabalhos humanos estão encerrados, tua tarefa Cósmica começa”, aprende finalmente que necessitava de ter coragem e fé para ver tudo o que viu, e que estes valores são o seu legado para os seus irmãos. E para o conseguir, o homem tem que tirar o seu Cristo da cruz e caminhar ao seu lado.
Tarot
Depois de tantas tarefas, depois de passar por provas incontornáveis, difíceis e algumas falhas, o herói está pronto para o auto-sacrifício. O Dependurado chegou, é o momento em que o herói tem de assumir que os seus pés estão no Céu e as suas mãos na Terra. É o momento em que compreende que a sua missão sempre foi a de regressar à Casa do Pai, mas que afinal ele sempre lá esteve, e que por isso passou por tudo o que passou. Grato pelas lições de vida ele mostra como está diferente, como conseguiu adquirir as qualidades que lhe faltavam desde a primeira tarefa, em que ingenuamente colocou a vida do seu amigo em perigo.
O Dependurado é o reinício de uma fase na vida do herói. As tarefas não terminaram por aqui, agora na escalada da Árvore da Vida ele terá novas provas a superar, mas nestas aprendeu que apenas com a inversão das polaridades, trilhando um caminho equilibrado, buscando a perfeita harmonia das coisas, ele poderá chegar ao seu destino. Compreende agora que não há ilusões, apenas mudanças da realidade, não há adversários, apenas coadjuvantes, não há princípio nem fim, apenas uma eterna dança cósmica.
Com todo este conhecimento, o herói avança na Vida como o Louco, seguindo em frente, voltando atrás, parando e reflectindo, dançando e rindo, mas tudo isso feito com muita consciência, pois agora ele sabe que nunca esteve só, nunca falhou ou passou, nunca perdeu ou ganhou, apenas viveu.
O Dependurado é o reinício de uma fase na vida do herói. As tarefas não terminaram por aqui, agora na escalada da Árvore da Vida ele terá novas provas a superar, mas nestas aprendeu que apenas com a inversão das polaridades, trilhando um caminho equilibrado, buscando a perfeita harmonia das coisas, ele poderá chegar ao seu destino. Compreende agora que não há ilusões, apenas mudanças da realidade, não há adversários, apenas coadjuvantes, não há princípio nem fim, apenas uma eterna dança cósmica.
Com todo este conhecimento, o herói avança na Vida como o Louco, seguindo em frente, voltando atrás, parando e reflectindo, dançando e rindo, mas tudo isso feito com muita consciência, pois agora ele sabe que nunca esteve só, nunca falhou ou passou, nunca perdeu ou ganhou, apenas viveu.
«O Dependurado sacrifica-se pois sabe que isso não existe. Ele inverte a ordem da vida e age com as raízes no Divino e a mente na Terra. Agora ele nem precisa de se mexer para poder actuar. O Louco ganha forma.»
5 comentários:
Onda Encantada,
Que belo, belo trabalho a quatro mãos. Hercúleo!
"E para o conseguir, o homem tem que tirar o seu Cristo da cruz e caminhar ao seu lado."
Salve!
Querida,
Foi um estudo excelente e muito rico. Parabéns à vc e à Shin Tau!
Fico com a frase:
"...não há princípio nem fim, apenas uma eterna dança cósmica."
Adorei!
Bom fim de semana e muita paz!
Querida Adriana,
Grata pelo comentário.
Foi um trabalho maravilhoso sim! :)
Trabalhoso também :) mas de uma imensa aprendizagem, pelo qual também estou muito grata à Shin!
Abracinho
Reyel querida,
grata por seguires este trabalho.
Foi um pouco extenso mas sinto que valeu a pena. Vale sempre, né, quando a gente se empenha e ama aquilo que faz! :)
Bom fim de semana, e luz no coração.
Muito Amor
Me "deliciei" com cada um dos trabalhos! Grandes lições aprendidas quando faço associações com pedaços da vida...
Grata, imensamente grata pela partilha!
Luz e Paz,
Tania Resende
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