É escandaloso como de "abafado" se passa a "abafador".
Enquanto o dinheiro e o poder moverem o mundo, continuaremos a encontrar muita gente a virar "o bico ao prego" ou seja, a continuar a ser comprada, a todos os níveis a fim de conseguirem créditos pessoais e favores para si ou para aquele que dizem ser o seu país.
Supostamente, alguém que foi considerado um prémio nobel da PAZ, deveria ter algum tento, deveria ter uma maior consciência, pelo menos uma consciência não comprada, ou não teríamos o imenso desprazer de ler um texto como o que se segue....
O presidente de Timor-Leste e Nobel da Paz José Ramos-Horta disse hoje que a principal virtude de Dalai Lama é ser contra qualquer ato de violência no Tibete, mas que a admiração por ele não retira a legitimidade da soberania chinesa.
Nas vésperas da passagem dos 70 anos sobre a entronização do Dalai Lama, Ramos-Horta recusa qualquer comparação da situação no Tibete com o seu país, afirmando que “quer a questão do Tibete, quer a questão de Taiwan, são territórios chineses sobre os quais a China sempre teve soberania histórica ao longo de séculos”.
“Factos internos que hoje ocorrem nas províncias chinesas do Tibete ou de Taiwan, que têm a ver com reivindicações de um grupo ou outro, não podem afetar a soberania da China nessas duas províncias”, comenta.
Afirmando que “a admiração que muitos milhões de pessoas pelo mundo nutrem pelo Dalai Lama, enquanto líder espiritual budista, não retira legitimidade à soberania chinesa em relação ao Tibete, tal como a Taiwan”, o Presidente timorense vinca que a posição de Timor-Leste como Estado é “absolutamente clara” nas duas questões.
“Timor-Leste prossegue a política de uma China indivisível com o governo em Pequim. A China é um mosaico de grupos étnicos e o facto de num país existir um grupo com uma cultura distinta não quer dizer que por isso tenha de ser independente”, diz.
O Presidente de Timor-Leste sustenta que nem a independência do Tibete é uma pretensão do Dalai Lama: “Ele não quer a independência do Tibete. Defende apenas alguma autonomia limitada no plano cultural e religioso”.
“Essas reivindicações devem ser discutidas com as autoridades chinesas e tem havido enviados especiais do Dalai Lama a Pequim, por diversas vezes, para tentar encontrar um acordo que possa satisfazer as aspirações do Dalai Lama, no tocante a essa questão restrita que é a autonomia cultural e religiosa, dentro da República Popular da China”, refere.
Sobre a personalidade do líder espiritual tibetano, Ramos-Horta diz ser “uma pessoa extremamente simpática, que nutre pela China uma enorme admiração e afeição”.
“Creio que a grande virtude do Dalai Lama, reconhecida pela comunidade internacional e que a própria China reconhece, será o facto de que ele se opõe à separação do Tibete da China e a todo e qualquer ato de violência no Tibete. Ele quer a vivência totalmente pacífica entre a minoria tibetana e a maioria de todos os outros grupos que vivem no Tibete”, conclui.
Texto publicado aqui
Resta saber o que vai fazer Barack Obama, o Nobel da PAZ, considerado nobel antes de ter provado alguma coisa....
Ah! Belo mundo este que criamos!
Decididamente, é necessário criar uma Nova Ordem Mundial!!!
Onda Encantada
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