Chama-se vida iniciática ao processo no qual os núcleos mais altos tomam conta, fundem-se, assimilam os núcleos mais baixos – Fusão.
Se nós estamos numa vida intuitiva há uma grande azáfama em torno de “quem eu sou, o que é que eu estou aqui a fazer?” Tu vais até onde tens que ir até que a fase da vida intuitiva se vai esbatendo, desgastando, e a necessidade de a mente querer saber tudo o que se passa com o indivíduo se vai gastando, até que ele chega ao portal do silêncio.
Chega-se ao portal do silêncio quando as informações acerca de: “porque é que eu estou cá, qual é a minha tarefa, quem são os meus guias” são bem vindas, assimiladas, amadas e te deixam completamente indiferente. Chegaste aquele ponto em que já não estás nos Jardins nem no Átrio do Templo, começaste, definitivamente, a atravessar a Nave rumo ao Altar.
Sem que este silêncio caia sobre nós há demasiada pessoa e a ideia é haver mais alma e menos pessoa ou, uma pessoa reconfigurada pela alma.
A alma não pergunta quem sou eu e o que é que estou aqui a fazer, ela age, ela projecta-se no éter sob a forma de radiação criativa. Então, há aqui uma rotação de 180º da vida intuitiva em que o indivíduo está fascinado sobre si próprio, para a vida iniciática em que desceu o véu de silêncio onde tu começas a ter as respostas todas. Tu começas a sentir uma vibração dura, sólida, inamovível, firme, estável, que revela e que faz o que tu vieste aqui fazer e é no silêncio que isso acontece.
A energia com a qual se lida é estritamente a energia da Ordem de Melchizedeque destinada à activação da consciência monádica dentro da pineal – 7º chacra – e a consagração do coração à tarefa inominável de SER.
Este indivíduo que já subiu para o plano da consciência interna, em vez de ficar no plano de tentar saber o que é que ele está aqui a fazer e porque é que sofre tanto – qual é a diferença entre saber e não saber? Pode-se dizer: “mas há uma aceitação e um descongestionamento da mente, há uma serenização quando eu sei donde é que este sofrimento vem”. Quando a alegria vem ninguém quer saber de onde ela vem nem porquê! Está tudo bem!
Sempre que estamos ligados, aceitamos, e quando não estamos ligados queremos um relatório, mas o relatório é sempre o mesmo: eu não fiz a única coisa necessária e é por isso que o indivíduo está desligado é porque ele não adora o centro profundo da sua consciência.
Eles estão dizendo que o contingente de conectados com a Ordem de Melchizedeque e com o trabalho do Cristo em Portugal assumam a sua tarefa, subam um degrau, entrem no silêncio, atravessem o Templo, cheguem ao fogo do centro e adorem o Supremo, senão não podemos fazer descer a força principal.
Tem de haver uma dissipação dessa nuvem crónica, narcísica, de contínua busca de referências sobre si porque isso é para os sábios, mas o Fogo é para os loucos. Claro que para tu seres um louco tens que, primeiro, ter sido um sábio!
O trabalho dos enviados é esvaziar o cálice e doá-lo à energia cósmica superior. Para eu esvaziar o cálice tenho que remover o tampão que existe no chacra raiz que impede que os materiais psicológicos ligados ao medo escorram para fora de mim.
Esse tampão constantemente irradia para o consciente ondas que não pertencem à Terra, ele impede a correcta respiração entre o chacra da raiz e o 7º chacra.
Esse tampão impermeabiliza o nosso corpo psíquico e impede que o indivíduo escoe para fora de si material psíquico que é construído em função de uma distorção cognitiva que o chacra da raiz impõe à consciência que diz que tu podes morrer. A distorção está em fazer disto um assunto quase absoluto. O chacra da raiz absolutisa o nosso corpo físico, torna-o um valor absoluto. O centro da coroa faz exactamente o oposto, relativisa completamente esta dimensão e esta encarnação.
Este tampão retém material pesado nos nossos corpos subtis.
O primeiro nível de transmutação profunda do comportamento e de preparação de um ser para ser um cálice, para que se dê a fusão da alma com a mónada, eu preciso de encontrar uma condição graal em mim. O Graal, nesse sentido, é uma condição psíquica final no qual existe uma capacidade muito avançada de receber Orion em nós, de receber o Cristo em nós.
O nosso graal está cheio de medos, pensamentos inconscientes que são mantidos por algo que impede aquilo de escoar para fora do cálice e o cálice ficar purificado e pronto para receber, no fundo, o que nós realmente somos. Estes materiais distorcem o espelho.
Como é que se transmuta o chacra da raiz, como é que se equilibra a sua função nobre (que é: ligar-nos à Terra, vitalizarmos o corpo, alimentar-nos, fortalecer-nos) e se supera a sua função obscura (inventar medo muito para além do necessário para fazer a preservação do corpo)? O chacra da raiz foi criado para sustentar a nossa vida e para tirar prana do coração da Terra e vitalizar o corpo com esse elemento vital. A programação original deste chacra era o mínimo de medo necessário para produzir adrenalina e vigilância, o resto era uma confiança profunda nas leis da criação. E esse centro foi manipulado e expandido na sua sombra, começando a invadir a consciência com medo que produz uma distorção subliminar no pensamento de forma a este se defender do mundo, dos outros e a criar um território seguro.
O chacra da raiz só deixa de emitir medo inútil se houver uma coordenação com o centro da coroa que contém a vibração oposta ou complementar ao centro da raiz.
As pessoas precisam transmutar o peso que está no centro da raiz para se transformarem em graal, e o centro que faz esta transmutação é o da coroa.
Todos os dias o nosso eu superior nos chama durante 30 segundos, um minuto, para o centro da coroa. Isto significa que há um momento, ao longo do dia, em que todas as nossas energias são magnetizadas e chamadas para o alto da cabeça. Este chamamento é algo novo e é diário. É o oposto da meditação, vem de cima, é activo, desce sobre o teu crânio, abre a flor e instala-se.
Este ser ligado à ordem dourada dos instrutores de mundos precisa de, diariamente, largar o mundo das perguntas, da falta de auto estima e auto confiança e estar atento quando aquilo que tu és na dimensão superior te chama e isto é um minuto por dia.
Larga tudo, pára e entrega-te totalmente por 60 segundos.
Quando o Supremo chama, o vagabundo vai, Vai, VAI.
(...) Sobe, vai em busca daquilo que tu és.
Atravessa as estrelas, vai até ao núcleo das galáxias e vai mais além. Passa pelos ramos das Escolas Internas, sente os Anjos, os Arcanjos, as linguagens sagradas, os cânticos e entra na luz branca e une-te a ela – 7º, 8º e 9º chacras.
Este baptismo de luz cura os medos profundos porque tu estás a ter esse contacto e essa expansão branco luminoso em cima, e, instantaneamente, o chacra da raiz recebe os antídotos cósmicos da entropia planetária.
A tendência da consciência é: “agora não, agora não tenho tempo, mais tarde”. Mas se Ele te chama naquele minuto, Ele sabe muito bem porque é que te chamou. É preciso que o indivíduo tenha o método de ir, sem que os outros se apercebam disso, porque isto não é um assunto público. Deixa-te ir completamente.
Eles estão a activar o 8º chacra em que o sintoma, no 7º, é um puxão diário de um minuto para a consciência suprema.
Se o 2º centro te dá a experiência sensual ou erótica como um todo, se o 3º centro te dá o contacto com a cultura, a civilização, a sociabilização, a relação com os outros, o 7º é o ponto de partida para a viagem cósmica e nós precisamos, a partir de agora, de transformar o chacra da coroa num trampolim.
Dissipando a psicoesfera de busca constante de uma explicação e de uma resposta, e de um mapa, e de: o que é que eu estou aqui a fazer, eu acho que vou ser isto ou não vou ser aquilo. Tu não achas nada! Porque o que tu achas não aconteceu! Nunca é como um indivíduo acha que vai ser, o que significa que é melhor não ir achando nada. Tu foste enviado pela Ordem de Melchizedeque para SER.
Por mais respostas que vocês obtenham, SER é o trabalho da 5ª dimensão.
A lei da busca é real, produz coisas, a lei de Ser implica parar tudo quando Ele te chama, largar tudo e ir, e depois tu não vais ficar lá no sétimo céu o resto do dia, arranjas o cabelo e começas a escrever à máquina outra vez, só que o teu chacra da raiz já recebeu o sinal superior para te retirar o tampão que impede o material psíquico escoar e transformar-te num graal.
Está aqui uma técnica que consiste em, de repente, não fazer absolutamente nada senão SER.
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